Se você conhece o inimigo
e conhece a si mesmo,
não precisa temer o resultado de cem batalhas.
não precisa temer o resultado de cem batalhas.
(Sun Tzu)
Somos uma
geração que deseja pisar na cabeça do diabo. O problema, é que temos nos
esquecido de um “pequeno” efeito colateral desta ação. O ferimento no
calcanhar.
No Jardim do Éden, a primeira profecia messiânica teve como emissário o próprio Deus. A serpente (que representava o inimigo), foi avisada que, da semente da mulher nasceria um, que pisaria em sua cabeça. Porém, uma informação muito relevante é acrescentada: "e a serpente irá ferir o seu calcanhar" (Gêneses 3:15). É jargão usual em muitas pregações, a ordenança de se pisar na cabeça de Satanás, e crentes incautos tem se lançado nesta empreitada desastrosa, declarando a plenos pulmões que o diabo está embaixo de seus pés. E o pior é que muita gente tem se aventurado a pisar na cabeça da serpente com pés desprotegidos.
No Jardim do Éden, a primeira profecia messiânica teve como emissário o próprio Deus. A serpente (que representava o inimigo), foi avisada que, da semente da mulher nasceria um, que pisaria em sua cabeça. Porém, uma informação muito relevante é acrescentada: "e a serpente irá ferir o seu calcanhar" (Gêneses 3:15). É jargão usual em muitas pregações, a ordenança de se pisar na cabeça de Satanás, e crentes incautos tem se lançado nesta empreitada desastrosa, declarando a plenos pulmões que o diabo está embaixo de seus pés. E o pior é que muita gente tem se aventurado a pisar na cabeça da serpente com pés desprotegidos.
É neste momento, que o inimigo inocula seu veneno em calcanhares incautos. Exatamente por isso, temos tantos crentes de andar cambaleante, e outros que já não conseguem mais caminhar. E uma vez no organismo, o veneno não para de subir. Quem fere a cabeça de Satanás, também acaba mortalmente ferido. Jesus cumpriu está missão, mas no processo, foi abraçado pela morte. Felizmente, Cristo é imune ao veneno desta víbora infernal. Nós não.
A autoridade de pisar na cabeça da "serpente" (singular) pertence apenas a Jesus Cristo, que por sua vez é capaz de suportar o ferimento colateral. Nós temos outras "serpentes" (plural) para nos preocuparmos, e escorpiões também. Para estas "forças" que se intrometem em nosso caminho diariamente, estamos autorizados por Jesus, a literalmente, passar por cima (Lucas 10:19-21). Agora, quando agimos por contra própria, desafiando Satanás com nossos pés, subestimamos o mais letal dos adversários e provarmos ignorância quanto a nossa própria condição. O diabo não está preocupado com os "pés". O calcanhar é apenas uma porta de entrada. O alvo dele é bem mais acima. A triste verdade, é que a nossa geração “esmagadora de serpentes”, é também uma geração de corações e mentes envenenadas. O inimigo é hábil em perder uma batalha, para depois, ganhar a guerra. Então, todo cuidado é pouco.
Em Hebreus
12:9, Deus é identificado como sendo o “pai” dos espíritos, ao qual devemos
obedecer como “filhos”. Aqui, nos é descortinada a extensão do mundo
espiritual, com seus mistérios ainda não revelados e suas batalhas constantes e
acirradas, que embora não vejamos, estamos no centro do embate.
Deus é um
ser espiritual, bem como também o é, as primícias da criação. Antes dos
mundos físicos existirem, Deus criou seus anjos, que hoje podem ser
identificadas como ministros espirituais a serviço do Senhor, cumprindo desígnios e tornando-se visíveis aos homens apenas em ocasiões especiais
(Gênesis 32:1-2 / Daniel 8:15-17 / Lucas 22:43). Se os anjos do Senhor são
espíritos, logo a terça parte dos renegados, que foram expulsos do paraíso
também o são. Espíritos maldosos e enganadores, que atuam nas esferas celestes
(céu cósmico), aos quais comumente denominamos “demônios”.
O homem também possui um espírito dentro de si, que foi dado e será recolhido por Deus (Eclesiastes 12:7), recebendo então uma destinação final baseado no julgamento de seus atos enquanto vivente (Hebreus 9:27). Assim, estamos todos interligados nesta esfera ainda incompreendida em decorrência de nossa “corruptibilidade”. Mas, nossa ignorância a muitos elementos desta realidade espiritual, não nos imuniza dos efeitos práticos dos eventos cósmicos que se desenrolam ali. Até porque, o mais letal dos inimigos espirituais, anda ao nosso derredor, rugindo como um leão, buscando a quem devorar (I Pedro 5:8).
O homem também possui um espírito dentro de si, que foi dado e será recolhido por Deus (Eclesiastes 12:7), recebendo então uma destinação final baseado no julgamento de seus atos enquanto vivente (Hebreus 9:27). Assim, estamos todos interligados nesta esfera ainda incompreendida em decorrência de nossa “corruptibilidade”. Mas, nossa ignorância a muitos elementos desta realidade espiritual, não nos imuniza dos efeitos práticos dos eventos cósmicos que se desenrolam ali. Até porque, o mais letal dos inimigos espirituais, anda ao nosso derredor, rugindo como um leão, buscando a quem devorar (I Pedro 5:8).
Em
decorrência desta investida satânica, é necessária vigilância constante e
irrestrita. Satanás é um adversário sutil, perspicaz e ardiloso, que embora não
deva ser “temido”, jamais pode ser desmerecido, subestimado ou enfrentado sem a
estratégia adequada. Caso contrário, ele tem a assustadora capacidade de
“cirandar” com a alma do homem (Lucas 21:31). Neste texto, Jesus fez menção ao
ato de cirandar o trigo, que consistem em “moer” e “peneirar” os grãos. Para
bom entendedor, fica a mensagem clara e objetiva: o diabo não está de
brincadeira.
O nome
“Satanás” é uma transliteração do hebraico para Satan, que significa
“ACUSADOR”, mas nem sempre foi assim. Em Ezequiel 28, ao falar da influência
maligna sobre os grandes reinos da Terra, o profeta revela algumas nuances da
origem de Satanás. Ele foi criado pelo próprio Deus, sendo um sinete de
perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Era um anjo de elevada glória (acima
dos demais), ornado de ouro, sendo querubim de guarda, ungido e perfeito
em seus caminhos. Habitava num tipo de “jardim mineral”, (“Éden – Jardim de
Deus”), estabelecido no “Monte Santo do Senhor”, onde caminhava entre pedras
“afogueadas” (sárdio, topázio, diamante, berilo, ônix, jaspe, safira,
carbúnculo e esmeralda). Seu nome era “Lúcifer”, que quer dizer, “anjo de luz”
(Isaías 14:12).
Esta
condição gloriosa se manteve por longas eras, até que Deus vislumbrou
iniquidade no coração angelical. Ele se tornou arrogante em sua beleza e posição, decidindo se assentar em um trono que fosse acima de Deus (Isaías
14:13-14 / Ezequiel 28:15 / I Timóteo 3:6). O orgulho de Lúcifer o levou à
queda. Ele subiu aos céus e usando de sua influência perspicaz, corrompeu
a terça parte dos anjos, que devotaram lealdade ao insurgente. Por causa de seu
pecado, Deus expulsou Satanás e seus asseclas do Paraíso. Com grande violência,
ele caiu vertiginosamente em direção a terra, e como muitos teólogos acreditam,
promoveu grande destruição, a ponto de o Criador precisar reformar o planeta
(Gênesis 1:1-2). Quando questionado sobre a atuação de seu maior adversário,
Jesus testificou de sua queda declarando que tinha o visto cair como um raio
(Lucas 10:18). Desde então, Satanás, embora seja um ser espiritual, atua na
atmosfera humana.
Satanás se tornou o governante dos reinos do mundo que se afastaram de Deus. É também o príncipe das potestades do ar (João 12:31 / II Coríntios 4:4 / Efésios 2:2). Como ele não é dotado de onipresença, onisciência e onipotência (que são atributos exclusivamente divinos), existe uma vasta estrutura muito bem organizada que converge para a liderança maléfica de Satanás, o grande arqui-inimigo da igreja (Efésios 6:12).
Satanás se tornou o governante dos reinos do mundo que se afastaram de Deus. É também o príncipe das potestades do ar (João 12:31 / II Coríntios 4:4 / Efésios 2:2). Como ele não é dotado de onipresença, onisciência e onipotência (que são atributos exclusivamente divinos), existe uma vasta estrutura muito bem organizada que converge para a liderança maléfica de Satanás, o grande arqui-inimigo da igreja (Efésios 6:12).
Porém a
recomendação bíblica em relação a este adversário não é o enfrentamento, como
muitos insistem em ensinar. Efésios 6:11-13 diz que devemos nos revestir da
armadura de Deus para estar firmes contra as astutas ciladas do Diabo,
revelando que nossa posição estratégica nesta guerra é a de defesa, enquanto o
ataque pertence ao Senhor. A Bíblia nos ensina em Tiago 4:7, a “sujeitar” a
Deus, “resistir” ao Diabo e então, "ele" fugirá. O homem que decide
“enfrentar” a Satanás com suas próprias forças, será derrotado e consumido.
Efésios 6 é facilmente identificado como o texto que fala sobre a “Armadura de Deus”. Mas na verdade, é um grande tratado sobre a OBEDIÊNCIA. Nele, Paulo aconselha aos filhos que honrem seus pais, que os pais tenham bom senso nas tratativas educacionais, que servos sejam leais aos seus senhores e que trabalhadores se empenhem como se trabalhassem para o próprio Cristo. Em resumo, o apóstolo nos aconselha que todas as possíveis portas de entrada para o maligno sejam trancadas (lembre-se do calcanhar).
Somente a partir deste ponto, nos é revelada a famosa “ARMADURA DE DEUS”, disponibilizada ao cristão fiel e obediente aos princípios antes citados. A ordem inicial é para se fortalecer em Cristo, na força de “seu” poder, deixando claro que não temos condições naturais para suportar tamanha batalha. Em seguida, é explicitado que a função prática desta armadura é a resistência, e não o ataque. Com ela, poderemos estar firmes contra as astutas ciladas do diabo, e não agir afim de “desarmá-las”, sendo esta uma atribuição do próprio Deus.
Efésios 6 é facilmente identificado como o texto que fala sobre a “Armadura de Deus”. Mas na verdade, é um grande tratado sobre a OBEDIÊNCIA. Nele, Paulo aconselha aos filhos que honrem seus pais, que os pais tenham bom senso nas tratativas educacionais, que servos sejam leais aos seus senhores e que trabalhadores se empenhem como se trabalhassem para o próprio Cristo. Em resumo, o apóstolo nos aconselha que todas as possíveis portas de entrada para o maligno sejam trancadas (lembre-se do calcanhar).
Somente a partir deste ponto, nos é revelada a famosa “ARMADURA DE DEUS”, disponibilizada ao cristão fiel e obediente aos princípios antes citados. A ordem inicial é para se fortalecer em Cristo, na força de “seu” poder, deixando claro que não temos condições naturais para suportar tamanha batalha. Em seguida, é explicitado que a função prática desta armadura é a resistência, e não o ataque. Com ela, poderemos estar firmes contra as astutas ciladas do diabo, e não agir afim de “desarmá-las”, sendo esta uma atribuição do próprio Deus.
A primeira
“peça” a ser revelada é um tipo de malha que deve cingir o lombo, funcionando
como uma base de toda a armadura, e ela é a VERDADE. Sua importância se deve
exatamente ao fato de Satanás ser repelido pela verdade, já que vive numa
dimensão de engôdos e falsidades, sendo atribuída a ele a paternidade da
mentira (João 8:44). A Bíblia também afirma que os mentirosos não herdarão o
Reino dos Céus (Apocalipse 22:14:15). A verdade liberta e santifica. Sem ela,
as demais peças da ARMADURA simplesmente deixam de ter qualquer funcionalidade.
O próximo
passo é vestir a COURAÇA DA JUSTIÇA. A couraça era uma armadura feita de metal
ou couro, usada por soldados sobre o peito e as costas para protegê-los de
golpes inimigos em órgãos vitais. Aqui, estamos falando da Justiça de Cristo,
imputada por Deus e recebida pela fé. Ela guarda os nossos corações contra as
acusações de Satanás e protege o nosso ser interior contra seus ataques
mortais.
Dorso
protegido, agora é a vez de proteger os pés. Segundo o apóstolo, os mesmos
devem ser calçados na preparação de EVANGELHO DA PAZ. Numa zona de guerra, os
pés sempre estarão expostos a perigos de armadilhas, irregularidades do
terreno, tropeços e até fragmentos cortantes. Por muitas vezes, os pés estão
desprotegidos pelo nosso raio de visão e vulneráveis aos perigos escondidos na
estrada, sendo também uma porta de entrada para doenças, vírus e bactérias. O
salmista Davi testifica que a Palavra de Deus é lâmpada para seus pés e luz em
seu caminho (Salmo 119:105). Só conseguiremos avançar por territórios inóspitos
com segurança, se nossos pés estiverem protegidos pelo Evangelho de graça, misericórdia
e poder, guia fiel mesmo em veredas tortuosas e fonte de luz em rotas de
escuridão. Proteção contra ferimentos no calcanhar.
Já nas mãos,
é obrigatório o uso do ESCUDO DA FÉ. II Coríntios 5:7 revela que nossa
caminhada é por Fé e não por vista, logo, cada passo que damos neste terreno
espinhoso precisa sem primeiramente dado em fé e por fé. Esse escudo é nossa
confiança total e irrestrita em Deus, tendo a certeza que ele é nosso guia
protetor, socorro bem presente que não falta na tribulação. O CAPACETE DA
SALVAÇÃO surge como a garantia de nossa justificação, o que protege nossa mente
das possíveis duvidas lançadas por Satanás. É uma peça de suma importância,
pois qualquer ferimento na cabeça, pode trazer danos irreversíveis.
O último
elemento desta armadura é também o único item de ataque em toda a lista: A
ESPADA DO ESPÍRITO. O apóstolo Paulo a identifica como sendo a Palavra de Deus.
Esta é de fato, a única arma que o cristão está autorizado a usar contra
Satanás. Quando foi tentado no deserto, o próprio Jesus se fez valer desta
ferramenta, citando por três vezes o livro de Deuteronômio, repelindo com as
escrituras, todos os ataques do maligno. (Mateus 4:1-10). Outro exemplo
grandioso pode ser encontrado no verso 9 da epístola de Judas, onde nos é
revelado que quando Moisés morreu, Satanás tentou usurpar seu corpo. Miguel,
comandante dos exércitos angelicais foi enviado para intervir, porém se recusou
a um confronto direto, usando como arma as palavras do próprio Deus: O Senhor
te repreenda. Jó, ao ser tocado por Satanás, o venceu através da adoração (Jó 1:20, 2:10, 42:10).
Quem se atrever a enfrentar Satanás com armas alternativas que não seja a PALAVRA DE DEUS, não encontrará legalidade de ataque e estará espiritualmente desprotegido. A ordem é sujeitar a Deus em obediência, resistir ao diabo usando a armadura de Deus, e então “ELE”, fugirá de nós! (Tiago 4:7). Vença ao Inimigo, sem precisar encostar nele. Afinal, para que insistir na teimosia de pisar na cabeça da serpente, mesmo sabendo que Cristo já a esmagou!
Quem se atrever a enfrentar Satanás com armas alternativas que não seja a PALAVRA DE DEUS, não encontrará legalidade de ataque e estará espiritualmente desprotegido. A ordem é sujeitar a Deus em obediência, resistir ao diabo usando a armadura de Deus, e então “ELE”, fugirá de nós! (Tiago 4:7). Vença ao Inimigo, sem precisar encostar nele. Afinal, para que insistir na teimosia de pisar na cabeça da serpente, mesmo sabendo que Cristo já a esmagou!
Irmão o senhor poderia explicar o versículo Eu dei a vocês autoridade para pisarem sobre cobras e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; nada lhes fará dano.
ResponderExcluirLucas 10:19 NVI
Que o Espírito Santo continue inspirando mensagens como esta. Amém.
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