Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa
tecnologia
excedeu a nossa humanidade.
(Albert
Einstein)
A Bíblia está repleta de profecias referente ao
futuro. Quando lemos o Velho Testamento, nos deparamos com uma série de
mensagens, que no contexto histórico na qual foram proferidas, prediziam
eventos vindouros. Hoje, elas já se concretizaram, tornando-se fatos históricos
inquestionáveis. Outras, porém, continuam misteriosas até mesmo para nós, pois
sua realização depende de um acontecimento sobrenatural que ainda é aguardado
pelos fiéis. O Arrebatamento da Igreja (I Tessalonicenses 4:16-18).
As riquezas de detalhes nas profecias já
cumpridas, e a gama de interpretações para eventos escatológicos, incendeiam as
rodas de discussões teológicas por todo planeta. O mundo está em constante
transformação, e é admirável como as profecias bíblicas continuam atuais
independentemente da época em que são lidas. A Sabedoria de Deus é tão
magnífica, que a Bíblia foi escrita de forma a se “encaixar” na realidade de
qualquer era, mantendo a Igreja em constante alerta, desde os cristãos
primitivos.
Porém, é inegável que o mundo atual, pulsa em sinais e evidências da proximidade da volta de Jesus, e a tecnologia, é mais uma testemunha a clamar o “fim do mundo”.
Porém, é inegável que o mundo atual, pulsa em sinais e evidências da proximidade da volta de Jesus, e a tecnologia, é mais uma testemunha a clamar o “fim do mundo”.
Teólogos especializados no tema,
quase já não encontram profecias pré tribulacionistas (que ocorrem antes da Grande
Tribulação), que ainda não tenham se realizado. Em Daniel
12:4, após receber uma série de revelações sobre o futuro de Israel, o profeta
foi alertado a sempre se manter fiel, pois nos últimos dias haveria um “aumento
significativo do conhecimento”. É uma tendência escatologia latente em nossos
dias, que os homens absorvam cada vez mais informação, desenvolvendo intelecto
e habilidades. Sombras do passado são objetos
palpáveis em nosso tempo.
Em João 14:2, Jesus informou aos
seus discípulos que chegaria o dia, que aqueles que cressem nEle, fariam as
mesmas obras que Ele fez, e outras ainda maiores. Muitos associam estas “obras
maiores” com o desenvolvimento da tecnologia. Se Jesus andou sobre as águas, o
homem moderno consegue atravessar continentes por baixo delas (submarinos), ou
voando sobre os mares (aviões). O problema é que conhecimento denota poder, e
por sua vez, o poder meramente humano, tende a corromper quem o possui.
A "tecnologia" pode ser entendida como
um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas, que visam a resolução de um
problema, bem como o suprimento de uma necessidade. Em resumo, é a aplicação
prática do conhecimento científico. A palavra tecnologia tem origem no grego
"tekhne" que significa "técnica, arte ou ofício", acrescida
do sufixo "logia" que significa estudo. Tecnologia é o resultado prático
de um aprendizado constante.
Segundo o relato do livro de Gêneses, Deus se
encarregou pessoalmente de instruir o Adão e Eva, decifrando para eles todos os
segredos da vida, lhes revelando os mistérios de mundo, onde tudo era
novo e convidativo para ser experimentado. Muito do que os estudiosos chamam
de “tecnologias primitivas” (da
descoberta do fogo ao desenvolvimento da escrita), certamente foram
entregues ao primeiro casal pelo próprio Deus.
Essa capacidade de aprender, reaprender, inventar,
reinventar e evoluir constantemente, sempre fez parte dos planos do Criador
para humanidade. O próprio Cristo, durante sua vida, crescia em “graça” e em “conhecimento”
(Lucas 2:52). Assim, o “conhecimento” e a “capacidade de desenvolver novas
tecnologias”, é inerente a nossa existência e fundamental para a sobrevivência
da espécie.
Alguns leitores mais curiosos
conseguem encontram no Velho Testamento, vislumbres de invenções relativamente
modernas. Teria Habacuque inventado o outdoor? Naum falou sobre acidentes
automobilísticos? E teria Isaías testemunhado o voo das modernas
aeronaves? (Referências: Habacuque 2:2 /
Naum 2:4 / Isaías 68:8).
Teorias e especulações a parte, o texto sagrado nunca condenou o avanço tecnológico, mas, alertou que um efeito colateral da pós-modernidade seria a apostasia. Infelizmente, o homem permite que Satanás use o seu intelecto como uma ferramenta de iniquidade (Mateus 24:24).
Teorias e especulações a parte, o texto sagrado nunca condenou o avanço tecnológico, mas, alertou que um efeito colateral da pós-modernidade seria a apostasia. Infelizmente, o homem permite que Satanás use o seu intelecto como uma ferramenta de iniquidade (Mateus 24:24).
Quando fazemos uma análise do
vindouro império do Anticristo, percebemos o uso nefasto que ele fará da
tecnologia humana. O controle mundial exercido em cada cidadão através da
“marca da besta”, produto da mais avançada biotecnologia. Suas ações
“miraculosas” serão assistidas por “todo olho”, em decorrência da cobertura
midiática em tempo real, com satélites transmitindo os eventos para todo o
planeta no exato instante que acontecem. Até mesmo as assustadoras “imagens da
besta” narrada em Apocalipse 13 (que ganham vida ao serem adoradas), podem ser interpretadas como animatrônicos, já que a robótica tem
conseguido avanços grandiosos num curto espaço de tempo.
Se o mal vai lançar mão destas tecnologias para seus intentos maléficos, hoje ainda podemos usá-las para o bem. O cristianismo não pode vilanizar a tecnologia moderna, até porque alguns dos mais importantes cientistas da história eram cristãos, entre dos quais podemos destacar (entre tantos outros), Willian Herschel, Stephen Hales, Roger Bacon, Sir Robert Boyd, Charles H. Townes, Joseph Murray, Nicola Cabibbo, Michael Faraday, Samuel Morse e Isaac Newton.
Construir ou destruir não depende da ferramenta usada, e sim, do propósito das mãos que a possui.
Se o mal vai lançar mão destas tecnologias para seus intentos maléficos, hoje ainda podemos usá-las para o bem. O cristianismo não pode vilanizar a tecnologia moderna, até porque alguns dos mais importantes cientistas da história eram cristãos, entre dos quais podemos destacar (entre tantos outros), Willian Herschel, Stephen Hales, Roger Bacon, Sir Robert Boyd, Charles H. Townes, Joseph Murray, Nicola Cabibbo, Michael Faraday, Samuel Morse e Isaac Newton.
Construir ou destruir não depende da ferramenta usada, e sim, do propósito das mãos que a possui.
Tendo como base um projeto desenvolvido pelo
próprio Deus, Noé e sua família se empenharam durante 120 anos na construção de
sua famosa Arca. Depois de concluída, a embarcação tinha em torno de 144,6
metros de comprimento (o
equivalente a um quarteirão e meio), 24,1 metros de largura (aproximadamente dez carros, lado a
lado) e 14,4 metros de
altura (um prédio de quase
cinco andares). Seu interior estava dividido em três compartimentos
distintos (andares), os quais comportavam respectivamente os animais, estoque
de provisões e a família do patriarca, num total de oito pessoas. Uma obra
grandiosa usando uma tecnologia ainda inédita.
No livro "The Genesis Flood" (O dilúvio de Gêneses), os pesquisadores
John C. Whitcomb e Henry M. Morris, projetaram que pelos menos 35.000 animais entraram
na Arca. Eles também estimaram que a “ovelha” representaria a média
de tamanho dos animais. A partir desses números, os cientistas da
Universidade de Leicester calcularam que a Arca suportaria o peso correspondente
a 2.150.000 de ovelhas.
Embora estas dimensões sejam até pequenas se
comparadas aos cargueiros modernos, é preciso lembrar que a Arca foi a mais
avançada empreitada tecnológica na qual o homem já tinha trabalhado. Sua
construção exigiu engenharia avançada, geometria precisa, cálculos de
densidade, volume e massa, impermeabilidade, flutuabilidade, distribuição de
carga e logística minimalista. Deus se encarregou de detalhar cada passo desta
gigantesca obra, cabendo a Noé apenas obedecer e construir, seguindo
minuciosamente cada instrução. Neste caso, a tecnologia serviu de benção,
salvando Noé e sua família da morte, preservando a humanidade e a fauna da
terra.
Anos após o dilúvio, um homem chamado Ninrode,
desenvolveu um dos mais audaciosos projetos da história. Temendo uma nova
inundação, ele reuniu os homens da terra para construir uma torre que chegasse
até o céu. Mais do que vontade, tinham uma estratégia, que incluía novas
tecnologias para atender a demanda da audaciosa obra.
Os construtores desenvolveram técnicas especiais
para queimar os tijolos a fim de lhe dar maior resistência, e utilizavam o
piche como liga entre eles, dando condições para que as imensas fileiras se
sustentassem uma sobre as outras. Apesar da complexidade daquela empreitada, a
obra prosperou, pois todos estavam “unidos” e “falavam uma só língua”.
O relato de Gênesis 11:6 expressa a admiração do
Criador pela organização dos construtores, sendo que o próprio Deus testificou
que se assim continuassem, em breve, não haveria limites para o que os homens
pudessem fazer. Tudo estava indo muito bem com a construção. Mas, a motivação
estava deturpada. A intenção de Ninrode com a construção da gigantesca torre
era “ajuntar os homens em um único lugar” e “engrandecer o seu próprio nome”.
Os homens se esqueceram completamente do nome de “Deus” e agora almejavam perpetrar seus próprios nomes na história. Ao intentar “reunir” os homens em uma única cidade, Ninrode contrariava a ordem divina de multiplicar e “encher” a Terra (Gênesis 1:28).
Os homens se esqueceram completamente do nome de “Deus” e agora almejavam perpetrar seus próprios nomes na história. Ao intentar “reunir” os homens em uma única cidade, Ninrode contrariava a ordem divina de multiplicar e “encher” a Terra (Gênesis 1:28).
Neste caso, a tecnologia se tornou uma maldição,
afastando o homem dos desígnios de Deus. Assim, a justiça divina cuidou de
impugnar a obra (Gêneses 11:7-9).
Noé e Ninrode. Estes dois personagens bíblicos têm
em comum a inovação tecnológica com a qual impactaram o mundo de seu tempo. A
Arca de Noé foi a primeira grande embarcação da história, e suas
características são parâmetros usados ainda hoje pela ciência náutica. Ninrode projetou e começou uma construção de magnitude tão épica, que nem mesmo
a moderna engenharia, se quer, ousa projetar.
Uma das empreitadas, porém, foi muito bem-sucedida e cumpriu com êxito o propósito para qual foi projetada. A Arca foi à responsável por preservar a vida no planeta (humana e animal), quando as águas do dilúvio inundaram a terra.
Uma das empreitadas, porém, foi muito bem-sucedida e cumpriu com êxito o propósito para qual foi projetada. A Arca foi à responsável por preservar a vida no planeta (humana e animal), quando as águas do dilúvio inundaram a terra.
Já a suntuosa Torre de Babel implodiu em
retumbante fracasso, sendo inviabilizada pela própria soberba humana, e
abandonada em decorrência da confusão instalada entre os construtores.
Infelizmente, a humanidade tem
usado seu conhecimento para avançar em direção a um abismo de perversidade. Em
nome da modernidade, valores morais são renegados, verdades imutáveis são
ignoradas, a ética é esquecida e o divino é banalizado. Avançamos em tecnologia
e regredimos em espiritualidade. Usamos as bênçãos que Deus nos concedeu para
gerar maldições que inevitavelmente recairão sobre nossas cabeças. Em prol da
“evolução”, afrontamos Deus, denegrimos o homem e agredimos a natureza.
Fortunas são investidas em armas que matam milhares. A ganância nos leva ao consumismo selvagem. Para satisfazer nossas vaidades, desmatamos florestas, poluímos rios, contaminamos mares, enegrecemos o ar. Estas ações não passarão incógnitas diante de Deus.
Fortunas são investidas em armas que matam milhares. A ganância nos leva ao consumismo selvagem. Para satisfazer nossas vaidades, desmatamos florestas, poluímos rios, contaminamos mares, enegrecemos o ar. Estas ações não passarão incógnitas diante de Deus.
A natureza criada aguarda, com
grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi
submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade
daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será
libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa
liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até
agora, como em dores de parto (Romanos 8:19-22).
A tecnologia em si, não tem poder de abençoar ou amaldiçoar. Quem direciona seus resultados, efeitos e consequências é exatamente o coração humano. Na evolução tecnológica, a benção e a maldição
habitam lado a lado, cabendo a nós, portadores do livre arbítrio, escolher em
qual casa desejamos morar (Deuteronômio 28 e 29).
A tecnologia em si, não tem poder de abençoar ou amaldiçoar. Quem direciona seus resultados, efeitos e consequências é exatamente o coração humano.
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