Antes de sair em busca de vingança, cave duas
covas.
(Confúcio)
Adolf
Frederick foi o rei da Suécia por vinte anos. Sua liderança foi passível de muitos
questionamentos, mas, era de uma simpatia louvável. Foi um marido afetuoso, um pai
carinhoso e um anfitrião generoso. Seus servos eram tratados com gentileza e
atenção. Todos ficaram muito tristes quando o rei morreu durante aquele
fatídico jantar. Teria sido o bondoso rei envenenado? Quem teria coragem para
realizar um ato tão cruel com tão bondosa alma?
A grande questão não é “quem”, mas sim, “o que”.
No dia 12 de fevereiro de 1771, Adolf Frederick pediu a seus cozinheiros uma refeição especial. O cardápio vasto e caro, era composto por lagosta, caviar, arenque defumado e chucrute (repolho fermentado em salmoura e vinho). Tudo isto, regado a muito champanhe. Para a sobremesa, o rei solicitou seu doce favorito, “Semla”. Esta iguaria é basicamente um pãozinho de cardamomo recheado com massas de amêndoas, que Adolf gostava de saborear junto a uma tigela de leite quente. E, especialmente naquele dia, a sobremesa estava espetacular, já que o rei devorou nada menos que quatorze porções. Infelizmente, seu organismo não conseguiu digerir tantos alimentos, e Adolf entrou para a história como o rei que morreu de tanto comer.
Saindo da Suécia e indo para Portugal, encontramos na cultura lusitana, um provérbio que também se tornou popular em terras tupiniquins: - A vingança é um prato que se come frio. O grande problema, é que “semla servida em leite quente” ou “vingança degustada com leite gelado”, podem ter o mesmo efeito mortal em organismos inadequados. Sim. A vingança não é um prato adequado ao aparelho digestivo humano. Não mata a fome, mas se aloja no estômago, como se fosse uma pedra incandescente. Ela queima de dentro para fora. Não é um prato recomendável para se degustar.
A “vingança”, em si, não pode ser considerada como um pecado, pois é incontestavelmente um “atributo” divino, e Deus não pode pecar. Portanto, nas mãos do Senhor, ela nada mais é do que uma ferramenta utilizada para execução de justiça. Porém, a vingança torna- se um grave problema, quando a retemos em nossas próprias mãos: - Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; e eu recompensarei, diz o Senhor (Romanos 12:19). No texto de Romanos 12, Paulo aconselha aos irmãos em Roma que exerçam a misericórdia em toda a sua plenitude, sendo generosos até mesmo para com seus inimigos, pagando o mal com o bem (Romanos 12:20-21).
Antes de sua estatização, a igreja em Roma foi vítima de uma implacável perseguição política e religiosa, onde milhares de seus seguidores foram presos e condenados a morte, queimados em praça pública ou servidos de alimento aos leões. Seria este um motivo mais que suficiente para os irmãos romanos destilarem ódio pelos imperadores e antipatia pelos compatriotas que assistiam empolgados tamanho genocídio. Paulo, porém, os orienta que mesmo irados, não se deixem ser dominados por um desejo de vingança, pois ao seu tempo, o próprio Deus iria intervir. Enquanto, isso deveriam imitar o exemplo de Cristo, e caso tivessem a oportunidade de presenciar um “inimigo” morrendo de fome, apesar da fúria, seu dever cristão era alimenta-lo.
Vale ressaltar que duas palavras gregas usadas no Novo Testamento são traduzidas em português por “ira”. Uma delas é “orge”, que significa “paixão ou energia”; e a outra, “thumos”, remete a ideia de algo “agitado ou fervendo”. Em resumo, podemos dizer que Paulo não estava pedindo para que os cristãos tivessem “sangue de barata” ou fossem passivos e conformados com o mundo. Pelo contrário, por vezes é saudável deixar a ira (paixão enérgica) aflorar, fazendo o sangue ferver “temporariamente”. Porém, este é exatamente o limite aconselhável e permitido pelo evangelho, pois a “ação prática” em decorrência da ira esta vetada ao Cristão, cabendo qualquer atitude interventiva ao Senhor: - Irai-vos, e não pequeis, não se ponha o sol sobre vossa ira (Efésios 4:26).
No dia 12 de fevereiro de 1771, Adolf Frederick pediu a seus cozinheiros uma refeição especial. O cardápio vasto e caro, era composto por lagosta, caviar, arenque defumado e chucrute (repolho fermentado em salmoura e vinho). Tudo isto, regado a muito champanhe. Para a sobremesa, o rei solicitou seu doce favorito, “Semla”. Esta iguaria é basicamente um pãozinho de cardamomo recheado com massas de amêndoas, que Adolf gostava de saborear junto a uma tigela de leite quente. E, especialmente naquele dia, a sobremesa estava espetacular, já que o rei devorou nada menos que quatorze porções. Infelizmente, seu organismo não conseguiu digerir tantos alimentos, e Adolf entrou para a história como o rei que morreu de tanto comer.
Saindo da Suécia e indo para Portugal, encontramos na cultura lusitana, um provérbio que também se tornou popular em terras tupiniquins: - A vingança é um prato que se come frio. O grande problema, é que “semla servida em leite quente” ou “vingança degustada com leite gelado”, podem ter o mesmo efeito mortal em organismos inadequados. Sim. A vingança não é um prato adequado ao aparelho digestivo humano. Não mata a fome, mas se aloja no estômago, como se fosse uma pedra incandescente. Ela queima de dentro para fora. Não é um prato recomendável para se degustar.
A “vingança”, em si, não pode ser considerada como um pecado, pois é incontestavelmente um “atributo” divino, e Deus não pode pecar. Portanto, nas mãos do Senhor, ela nada mais é do que uma ferramenta utilizada para execução de justiça. Porém, a vingança torna- se um grave problema, quando a retemos em nossas próprias mãos: - Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; e eu recompensarei, diz o Senhor (Romanos 12:19). No texto de Romanos 12, Paulo aconselha aos irmãos em Roma que exerçam a misericórdia em toda a sua plenitude, sendo generosos até mesmo para com seus inimigos, pagando o mal com o bem (Romanos 12:20-21).
Antes de sua estatização, a igreja em Roma foi vítima de uma implacável perseguição política e religiosa, onde milhares de seus seguidores foram presos e condenados a morte, queimados em praça pública ou servidos de alimento aos leões. Seria este um motivo mais que suficiente para os irmãos romanos destilarem ódio pelos imperadores e antipatia pelos compatriotas que assistiam empolgados tamanho genocídio. Paulo, porém, os orienta que mesmo irados, não se deixem ser dominados por um desejo de vingança, pois ao seu tempo, o próprio Deus iria intervir. Enquanto, isso deveriam imitar o exemplo de Cristo, e caso tivessem a oportunidade de presenciar um “inimigo” morrendo de fome, apesar da fúria, seu dever cristão era alimenta-lo.
Vale ressaltar que duas palavras gregas usadas no Novo Testamento são traduzidas em português por “ira”. Uma delas é “orge”, que significa “paixão ou energia”; e a outra, “thumos”, remete a ideia de algo “agitado ou fervendo”. Em resumo, podemos dizer que Paulo não estava pedindo para que os cristãos tivessem “sangue de barata” ou fossem passivos e conformados com o mundo. Pelo contrário, por vezes é saudável deixar a ira (paixão enérgica) aflorar, fazendo o sangue ferver “temporariamente”. Porém, este é exatamente o limite aconselhável e permitido pelo evangelho, pois a “ação prática” em decorrência da ira esta vetada ao Cristão, cabendo qualquer atitude interventiva ao Senhor: - Irai-vos, e não pequeis, não se ponha o sol sobre vossa ira (Efésios 4:26).
Este
não é um princípio apenas neo-testamentário. Desde os primórdios de seu
povo, Deus tem tomado em suas próprias mãos as guerras de seus filhos (Êxodo
14:13-14). Sobre isto, o sábio rei Salomão fez um registro pertinente em Provérbios 20:22
- Não diga: vingar-me-ei do mal. Espera pelo Senhor e ele te livrará.
Um dos maiores problemas da atualidade, é que temos nos tornado cada vez mais vitimistas. Tudo pelo que passamos, nossos desafetos, desabonos e desatinos, sempre são delegados a pessoas e situações. A culpa é sempre do sistema, da igreja, dos líderes, do governo, da família, dos irmãos. Poucos assumem a responsabilidade de suas escolhas e semeaduras. Assim, temos um contingente enorme de pessoas que se tornam vítimas de suas próprias agressões. Culpam o cozinheiro pelos males causados por sua gula.
Num planeta onde mais de sete bilhões de pessoas disputam seu espaço, é inacreditável o pensamento hedonista cultivado por alguns indivíduos, de que o mundo está contra eles. Até mesmo dentro das igrejas, somos surpreendidos com “tristemunhos” chorosos, repleto de expressões vitimistas, tais como, “meus inimigos”, “estou sendo perseguido”, estou sendo humilhado”. Mas será que isto de fato é a realidade? Somos assim tão relevantes e possuidores de tantos bens, ao ponto de despertarmos a cobiça de tantos inimigos? Se um carro seguir numa autoestrada, e perceber que todos os outros carros estão vindo em sua direção, o mais provável é que “ele” esteja na contramão.
Infelizmente, são estas “vítimas” de si mesmo, que mais clamam por justiça, e desejam o mal a todos que julgam como adversários. Obviamente, Deus não toma partido em guerras hedonistas e disputas unilaterais. E com isso, nasce nestes corações controvertidos, o temeroso senso de justiça própria, e o desejo ensandecido por vingança pessoal. Prato servido, seja frio ou quente, o resultado será, sem dúvidas, uma intoxicação alimentar irreversível. A vingança é um caminho sem volta.
O ponto mais relevante desta questão é que embora a “VINGANÇA” não seja um pecado, tomar para si um atributo divino, é. Por exemplo: Apenas ao Senhor cabe doar ou retirar a vida, assim, quem interrompe a vida de alguém, peca. Apenas ao Senhor destina-se louvor e adoração, e quem toma para si este direito, peca. Logo, se a vingança pertence ao Senhor, quem toma para si o direito de vingar-se, ou opta pela “justiça própria”, peca, e atrai sobre si a vingança justa e perfeita de Deus. Não existe vingança sem consequências.
Quando era criança, estava brincando com minha irmã Ruth no quintal de casa. Os ânimos se exaltaram e a brincadeira se tornou em discussão. Minha irmã, impaciente como era, não perdeu tempo, e já partiu para a ação, desferindo um cruzado de direita no meu rosto. O impacto não só me jogou no chão, como fez um dente saltar da minha boca. Ruth Balboa. Naquele instante, ao ver o sangue escorrendo e o dente quicando no chão, minha irmã só tinha uma preocupação. A vara justiceira de minha mãe. Então, ela me fez uma proposta tentadora. Ao invés de chamar a dona Márcia, eu daria um belo soco em seu rosto, arrancaria um dente de sua boca, e ficaríamos quites. É claro que aceitei. O doce sabor da vingança anestesiou até mesmo a dor que estava sentindo. Queria degustar generosas porções deste suculento “semla”.
Me levantei, cerrei os punhos, calibrei a pontaria, e reunindo todos as forças da minha alma, acertei o rosto da minha irmã. Vingança! Justiça! O problema, é que a Ruth deveria ser feita de pedra, pois ao invés de machuca-la, quem se machucou ainda mais fui eu. Sua boca não sangrou e seu dente não caiu. Mas a minha mão não teve a mesma sorte. Luxei pelos menos dois dedos. A vingança não me curou. Ela me feriu. E o pior, ainda estava por acontecer. Minha mãe, surgiu do nada para carinhosamente, apaziguar a situação. A vara da justiça nos alcançou, e não foi agradável. Aos olhos de minha mãe, ali não haviam agredidos. Apenas agressores. Digamos que um banho de salmoura foi necessário naquela tarde. Para os dois.
Um dos maiores problemas da atualidade, é que temos nos tornado cada vez mais vitimistas. Tudo pelo que passamos, nossos desafetos, desabonos e desatinos, sempre são delegados a pessoas e situações. A culpa é sempre do sistema, da igreja, dos líderes, do governo, da família, dos irmãos. Poucos assumem a responsabilidade de suas escolhas e semeaduras. Assim, temos um contingente enorme de pessoas que se tornam vítimas de suas próprias agressões. Culpam o cozinheiro pelos males causados por sua gula.
Num planeta onde mais de sete bilhões de pessoas disputam seu espaço, é inacreditável o pensamento hedonista cultivado por alguns indivíduos, de que o mundo está contra eles. Até mesmo dentro das igrejas, somos surpreendidos com “tristemunhos” chorosos, repleto de expressões vitimistas, tais como, “meus inimigos”, “estou sendo perseguido”, estou sendo humilhado”. Mas será que isto de fato é a realidade? Somos assim tão relevantes e possuidores de tantos bens, ao ponto de despertarmos a cobiça de tantos inimigos? Se um carro seguir numa autoestrada, e perceber que todos os outros carros estão vindo em sua direção, o mais provável é que “ele” esteja na contramão.
Infelizmente, são estas “vítimas” de si mesmo, que mais clamam por justiça, e desejam o mal a todos que julgam como adversários. Obviamente, Deus não toma partido em guerras hedonistas e disputas unilaterais. E com isso, nasce nestes corações controvertidos, o temeroso senso de justiça própria, e o desejo ensandecido por vingança pessoal. Prato servido, seja frio ou quente, o resultado será, sem dúvidas, uma intoxicação alimentar irreversível. A vingança é um caminho sem volta.
O ponto mais relevante desta questão é que embora a “VINGANÇA” não seja um pecado, tomar para si um atributo divino, é. Por exemplo: Apenas ao Senhor cabe doar ou retirar a vida, assim, quem interrompe a vida de alguém, peca. Apenas ao Senhor destina-se louvor e adoração, e quem toma para si este direito, peca. Logo, se a vingança pertence ao Senhor, quem toma para si o direito de vingar-se, ou opta pela “justiça própria”, peca, e atrai sobre si a vingança justa e perfeita de Deus. Não existe vingança sem consequências.
Quando era criança, estava brincando com minha irmã Ruth no quintal de casa. Os ânimos se exaltaram e a brincadeira se tornou em discussão. Minha irmã, impaciente como era, não perdeu tempo, e já partiu para a ação, desferindo um cruzado de direita no meu rosto. O impacto não só me jogou no chão, como fez um dente saltar da minha boca. Ruth Balboa. Naquele instante, ao ver o sangue escorrendo e o dente quicando no chão, minha irmã só tinha uma preocupação. A vara justiceira de minha mãe. Então, ela me fez uma proposta tentadora. Ao invés de chamar a dona Márcia, eu daria um belo soco em seu rosto, arrancaria um dente de sua boca, e ficaríamos quites. É claro que aceitei. O doce sabor da vingança anestesiou até mesmo a dor que estava sentindo. Queria degustar generosas porções deste suculento “semla”.
Me levantei, cerrei os punhos, calibrei a pontaria, e reunindo todos as forças da minha alma, acertei o rosto da minha irmã. Vingança! Justiça! O problema, é que a Ruth deveria ser feita de pedra, pois ao invés de machuca-la, quem se machucou ainda mais fui eu. Sua boca não sangrou e seu dente não caiu. Mas a minha mão não teve a mesma sorte. Luxei pelos menos dois dedos. A vingança não me curou. Ela me feriu. E o pior, ainda estava por acontecer. Minha mãe, surgiu do nada para carinhosamente, apaziguar a situação. A vara da justiça nos alcançou, e não foi agradável. Aos olhos de minha mãe, ali não haviam agredidos. Apenas agressores. Digamos que um banho de salmoura foi necessário naquela tarde. Para os dois.
E
se ao invés de tomar a vingança em minha mão, eu tivesse deixado minha mãe
agir? E se ao invés de agirmos cegos pelo ódio, deixarmos Deus lutar por nós?
Vivendo
em um tempo de grandes perseguições e constantes ameaças de inimigos poderosos,
o profeta Zacarias trouxe uma palavra de encorajamento aos judeus repatriados em
Jerusalém após os anos de exílio: - Assim
diz o Senhor. Aquele que tocar em vós, toca na menina dos meus olhos. (Zacarias
2:8). Esta é uma palavra que deveria nos fazer dormir em paz toda noite, e
esquecer de vez, a preocupação com “tantos” inimigos, sejam eles reais, ou
apenas projeções de nossos complexos interiores. Deus nos protege, como protege
a íris de seus olhos.
Para tocar nos olhos de alguém, é preciso um ataque frontal. É praticamente impossível, encostar um dedo no olho de alguém, sem gerar uma imediata resposta defensiva da vítima. Se você é “a menina dos olhos de Deus”, o ponto central de sua visão, então, se alguém tentar atingir a sua vida, irá gerar uma reação imediata de Deus em sua defesa. Por isso Jesus nos ensinou a orar por quem intenta o mal contra nós, pois quem assim procede, atrai sobre si a fúria do Senhor. Mas, se partimos para a vingança pessoal, então seremos nós, a tocar o olho de Deus. Os valores se revertem.
A vingança é um prato que não se come, pois previamente sabemos que nosso organismo não tem condições para digeri-lo. Se a teimosia persistir, fatalmente iremos morrer. O corpo pode até continuar caminhando, mas a alma certamente será mortalmente intoxicada. Amor, Misericórdia e Gratidão são pratos bem mais saborosos, que nutrem a alma, e fortalecem o espírito.
Para tocar nos olhos de alguém, é preciso um ataque frontal. É praticamente impossível, encostar um dedo no olho de alguém, sem gerar uma imediata resposta defensiva da vítima. Se você é “a menina dos olhos de Deus”, o ponto central de sua visão, então, se alguém tentar atingir a sua vida, irá gerar uma reação imediata de Deus em sua defesa. Por isso Jesus nos ensinou a orar por quem intenta o mal contra nós, pois quem assim procede, atrai sobre si a fúria do Senhor. Mas, se partimos para a vingança pessoal, então seremos nós, a tocar o olho de Deus. Os valores se revertem.
A vingança é um prato que não se come, pois previamente sabemos que nosso organismo não tem condições para digeri-lo. Se a teimosia persistir, fatalmente iremos morrer. O corpo pode até continuar caminhando, mas a alma certamente será mortalmente intoxicada. Amor, Misericórdia e Gratidão são pratos bem mais saborosos, que nutrem a alma, e fortalecem o espírito.
Infelizmente,
na ânsia da justiça própria, muitas vezes colocamos munição na arma que está
apontada para nós. Agimos por instinto e caímos na armadilha preparada. A
melhor resposta a se dar a um inimigo, é não se tornar como ele. Querem te
derrubar? Mantenha-se de pé. Querem te difamar? Mantenha-se irrepreensível. Querem
te afastar de Deus? Aproxime-se Dele. Querem travar uma guerra. Cale-se, e
deixe Deus lutar por você (Êxodo 14:14).
Ignore palavras caluniosas. Não revide o tapa na face. Perdoe afrontas sofridas. Como já dizia o jesuíta espanhol Baltasar Gracián, não há maior vingança do que o esquecimento. Esqueça e confie na boa memória de Deus. O único capaz de combinar vingança justa e amor incondicional numa única ação. Delicie-se com a refeição, sem ser devorado por ela.
Ignore palavras caluniosas. Não revide o tapa na face. Perdoe afrontas sofridas. Como já dizia o jesuíta espanhol Baltasar Gracián, não há maior vingança do que o esquecimento. Esqueça e confie na boa memória de Deus. O único capaz de combinar vingança justa e amor incondicional numa única ação. Delicie-se com a refeição, sem ser devorado por ela.
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