O amor de mãe é o combustível que capacita
um ser humano comum a fazer o impossível.
(Marion C. Garretty)
- Haveria alguma coisa impossível para Deus?
Foi com esta pergunta retórica que o anjo Gabriel explicou para Maria as condições de sua miraculosa gestação (Lucas 1:37). E embora a "viagem" seja de extrema importância para esta história, o veículo escolhido é que chama a atenção.
Desde as eras mais remotas, o Todo Poderoso havia prometido que habitaria entre os homens. Emanuel. Deus entre nós. Detentor de poderes ainda incompreendidos pelos homens, o Senhor teria autonomia de realizar uma chegada épica, que tornaria inquestionável sua origem divina. Ele poderia descer dos céus em uma carruagem de fogo ou usando nuvens densas e relampejantes como escadas. Legiões de anjos estariam dispostos a escoltá-lo por entre as gázeas nebulosas, reverberando aos quatro ventos sua majestade. Não. Ele optou por um meio mais singelo. Simples, porém, nobre. Deus escolheu uma mãe para seu filho, e no ventre de Maria, o Verbo se fez carne.
Foi com esta pergunta retórica que o anjo Gabriel explicou para Maria as condições de sua miraculosa gestação (Lucas 1:37). E embora a "viagem" seja de extrema importância para esta história, o veículo escolhido é que chama a atenção.
Desde as eras mais remotas, o Todo Poderoso havia prometido que habitaria entre os homens. Emanuel. Deus entre nós. Detentor de poderes ainda incompreendidos pelos homens, o Senhor teria autonomia de realizar uma chegada épica, que tornaria inquestionável sua origem divina. Ele poderia descer dos céus em uma carruagem de fogo ou usando nuvens densas e relampejantes como escadas. Legiões de anjos estariam dispostos a escoltá-lo por entre as gázeas nebulosas, reverberando aos quatro ventos sua majestade. Não. Ele optou por um meio mais singelo. Simples, porém, nobre. Deus escolheu uma mãe para seu filho, e no ventre de Maria, o Verbo se fez carne.
Jesus era filho legítimo de Deus. Possuía o mesmo DNA e compatibilidade sanguínea.
Jesus era filho legítimo de Maria. Possuía o mesmo DNA e compatibilidade sanguínea.
Jesus tinha os olhos do seu Pai, mas, se parecia com sua mãe. O Deus Emanuel
incorporou à sua existência, a genética de uma mulher. Ele se alimentou em seus
seios e se aninhou em seu colo. Maria soprou carinhosamente cada esfolado de
seu joelho e penteou delicadamente seus cabelos castigados pelo sol. Jesus
tinha mãe. Deus a projetou desde as eternidades passadas. O Criador não confiou
seu primogênito a arcanjos e querubins, mas, entregou, corpo e alma, aos
cuidados de uma única mulher.
E porquê?
Acredito que toda mãe, é um protótipo em pequena escala do próprio Deus.
E porquê?
Acredito que toda mãe, é um protótipo em pequena escala do próprio Deus.
Toda mulher é filha, e em essência, um dia se tornará mãe. Um ciclo de
vida belo e majestoso desenhado pelo Criador com exímio cuidado e minuciosidade
de detalhes. Mães são agentes de Deus na terra, a mais completa expressão de
amor existente fora dos céus. Mães são sócias do Criador na concepção da existência,
pois se Deus é o doador da vida, é a mulher que a gera em seu ventre, e traz luz
a cada alma vivente.
Penso que os grandes pregadores da história, aqueles que acumularam feitos portentosos, abriram olhos dos cegos, colocaram em pé os aleijados e até mesmo ressuscitaram mortos, nem de longe desfrutaram deste imenso poder que Deus compartilha com qualquer “Fulana de Tal” em um lugar escuso da terra. Toda mãe é portadora de vida e toda vida provem de Deus. A maternidade é a mais divina das atribuições humanas. Logo, é também uma imensa responsabilidade.
Uma gravidez precisa estar envolta numa névoa densa e indissipável de amor, zelo, carinho, ternura, paciência e bondade, além de doses regulares de temor e reverência. Não podemos esquecer de uma regra básica entre Deus e a humanidade: A quem muito é dado, muito também é cobrado.
A Bíblia faz cerca de 289 referências a "arte" de ser mãe, seja citando exemplos (bons e maus), dando diretrizes de como proceder no contexto da maternidade, ou se focando em aconselhamentos práticos para o bom relacionamento entre mães e filhos. Um dos versículos mais reveladores sobre este assunto está registrado em I Timóteo 2:15.
Neste texto, Paulo discorre sobre o trabalho feminino na igreja, e faz menção ao papel determinante de Eva na queda da humanidade. Sim, aquela era uma sociedade machista que conotava a mulher para uma posição de inferioridade social, culpando-a por muitas das mazelas existentes no mundo. Porém, o apóstolo faz uma belíssima revelação sobre a mais bela forma de redenção existente, e que somente uma mulher podia desfrutar: exercer com sabedoria a maternidade.
Penso que os grandes pregadores da história, aqueles que acumularam feitos portentosos, abriram olhos dos cegos, colocaram em pé os aleijados e até mesmo ressuscitaram mortos, nem de longe desfrutaram deste imenso poder que Deus compartilha com qualquer “Fulana de Tal” em um lugar escuso da terra. Toda mãe é portadora de vida e toda vida provem de Deus. A maternidade é a mais divina das atribuições humanas. Logo, é também uma imensa responsabilidade.
Uma gravidez precisa estar envolta numa névoa densa e indissipável de amor, zelo, carinho, ternura, paciência e bondade, além de doses regulares de temor e reverência. Não podemos esquecer de uma regra básica entre Deus e a humanidade: A quem muito é dado, muito também é cobrado.
A Bíblia faz cerca de 289 referências a "arte" de ser mãe, seja citando exemplos (bons e maus), dando diretrizes de como proceder no contexto da maternidade, ou se focando em aconselhamentos práticos para o bom relacionamento entre mães e filhos. Um dos versículos mais reveladores sobre este assunto está registrado em I Timóteo 2:15.
Neste texto, Paulo discorre sobre o trabalho feminino na igreja, e faz menção ao papel determinante de Eva na queda da humanidade. Sim, aquela era uma sociedade machista que conotava a mulher para uma posição de inferioridade social, culpando-a por muitas das mazelas existentes no mundo. Porém, o apóstolo faz uma belíssima revelação sobre a mais bela forma de redenção existente, e que somente uma mulher podia desfrutar: exercer com sabedoria a maternidade.
Entretanto, a mulher será
salva dando à luz filhos — se elas permanecerem na fé, no amor e na santidade,
com bom senso.
Mães que aceitam a missão da maternidade com bom grado, e a exercem com
fé, amor, santidade e sabedoria, serão preservadas pelo Senhor, inocentadas de
seus pecados e galardoadas pelo Criador. Que promessa gloriosa! Ela não foi
feita para apóstolos, evangelistas, mestres ou pastores. Apenas para as mães.
Vida gerando vida. Biblicamente falando, trocar a maternidade por prioridades
materialistas e superficiais, é privar-se de beatitudes e honrarias espirituais.
E a omissão de uma mãe, pode levar toda a humanidade a percas irreparáveis.
Jesus só veio ao mundo, porque Maria aceitou ser a porta de entrada.
Joquebede ensinou Moisés a amar seu povo e honrar a Deus. Ana educou Samuel
nos preceitos da lei e fez dele um adorador por excelência. O legado eternal destes
homens, passa primeiro pela dignidade maternal e espiritual de suas mães.
Joquebede nos é apresentada pelo escritor do Êxodo como uma mulher de muita fibra e obstinação, inconformada com o morticínio ordenado pelo Faraó. Provavelmente durante sua gravides, Joquebede por muitas vezes orou ao Deus de seus antepassados para que a criança em seu ventre fosse uma menina, prece que obviamente não foi atendida. Mesmo assim, ela não perdeu as esperanças de preservar intacta sua família, e durante três meses usou de todos os recursos disponíveis para manter seu filho no anonimato. Quando o nascimento da criança foi descoberto, a única opção daquela mulher era jogar seu filho nas águas do Nilo, conforme ordenava a lei.
E assim Joquebede fez, porém, lançou mão de uma última tentativa para poupar a vida do pequeno. Construiu um cesto de palha e o impermeabilizou com betume. Dentro dele pôs seu filho, e depositou a embarcação junto aos juncos que margeavam o rio, deixando que as águas o levassem rumo aos propósitos de Deus. Talvez Joquebede não tivesse essa consciência, mas cada ação por ela tomada era diretamente guiada pelo Jeová Jireh, o Deus da Provisão. Quando colocou a criança no rio, aquela mãe literalmente parou de lutar com suas próprias forças, e entregou sua peleja para Deus. Ali, na margem do Nilo, Joquebede retira as mãos do leme da vida de seu filho, e Deus assume definitivamente a embarcação, conduzindo o cesto aos braços da princesa egípcia.
Se a obediência de Joquebede levou o menino rumo ao seu destino glorioso, foi a persistência de sua irmã Miriã, que o trouxe de volta pra casa. Enquanto o cestinho navegava entre juncos e crocodilos, levando consigo o infante que dormia em paz, ela o acompanha pela margem do rio. Com precisão cirúrgica, a criança acorda e chora no momento exato. É o “alarme” capaz de chamar a atenção da princesa. Ela ordena que o cesto lhe seja trazido, e embora saiba que aquela é uma criança hebreia, a empatia entre ambos é imediata, pois um “presente” do Nilo não se pode rejeitar.
Miriã entende a situação e percebe a oportunidade. Arriscando a própria vida, já que não poderia estar ali, se dirige a princesa e oferece os “serviços” de uma excelente “ama de leite”. Conhecendo a fama das mães hebreias, a princesa ordena que a mesma seja trazida a sua presença, e antes que aquele dia trágico em seu raiar chegasse ao fim, Joquebede trazia de volta para casa o seu filho, para de criá-lo em amor, escoltado e protegido pela guarda real e ganhando um excelente salário para isso. Com a mãe, Moisés aprendeu o temor do Senhor, e cultivou um amor profundo por seus irmãos.
Ana, por sua vez, viveu em um período onde a infertilidade era considerada uma enfermidade punitiva da parte de Deus, em decorrência de pecados cometidos pela mulher. Uma esposa que não gerava filhos, era descriminalizada pela sociedade, e muitas vezes, desprezada pelo marido, já que a poligamia era usual na antiguidade. Mesmo sendo estéril, e seu marido tendo uma segunda esposa que lhe dava filhos, Elcana, seu esposo, amava Ana acima de qualquer coisa, e dava a ela prioridades em tudo. Mesmo assim, aquela mulher se sentia profundamente angustiada e externava incisivamente sua tristeza, pelo fato do direito da maternidade lhe ter sido negado.
Outro fator agravante para a avanço depressivo de Ana, foi a atuação deliberada de Penina, a outra esposa de Elcana, que aproveitando-se do fato de gerar filhos, buscava constantemente posição de destaque dentro da casa, utilizando a infertilidade de Ana como uma arma ofensiva, pois sempre que este tema era evocado na família, a esposa “mais” amada ficava em posição de inferioridade, enfraquecida e fragilizada. Portanto, Elcana não conseguia entender sua esposa, e aquela que poderia ser sua melhor amiga e confidente, por possuir os mesmos anseios e instinto materno, acabava usando a dor de Ana como uma poderosa ferramenta de insultos contra ela. Diante de tal realidade, sem perspectiva para a realização de seu maior sonho, a pobre mulher não encontrava mais motivos para continuar viva, e assim decidiu que iria por um fim em sua própria vida, e deixou de se alimentar (I Samuel 1:8).
Como faziam todos os anos, Ana e Elcana subiram ao Templo de Siló para orar, e ali, a pobre mulher rasgou seu coração em lágrimas e gemidos. Enquanto orava, ela era observada pelo sacerdote Eli, que assentado em uma cadeira, assistia a bucólica cena. Devido a grande tristeza em seu coração, aquela mulher “literalmente” se jogou ao solo, e sua boca apenas balbuciava palavras, sem que sons audíveis fossem emitidos. Mais uma vez, Ana é incompreendida, desta vez por seu líder espiritual, que se aproximando dela, a acusa de estar embriagada. Quanta injustiça, pois naquele exato momento, em lágrimas, Ana fazia um voto ao Senhor, dizendo:
Joquebede nos é apresentada pelo escritor do Êxodo como uma mulher de muita fibra e obstinação, inconformada com o morticínio ordenado pelo Faraó. Provavelmente durante sua gravides, Joquebede por muitas vezes orou ao Deus de seus antepassados para que a criança em seu ventre fosse uma menina, prece que obviamente não foi atendida. Mesmo assim, ela não perdeu as esperanças de preservar intacta sua família, e durante três meses usou de todos os recursos disponíveis para manter seu filho no anonimato. Quando o nascimento da criança foi descoberto, a única opção daquela mulher era jogar seu filho nas águas do Nilo, conforme ordenava a lei.
E assim Joquebede fez, porém, lançou mão de uma última tentativa para poupar a vida do pequeno. Construiu um cesto de palha e o impermeabilizou com betume. Dentro dele pôs seu filho, e depositou a embarcação junto aos juncos que margeavam o rio, deixando que as águas o levassem rumo aos propósitos de Deus. Talvez Joquebede não tivesse essa consciência, mas cada ação por ela tomada era diretamente guiada pelo Jeová Jireh, o Deus da Provisão. Quando colocou a criança no rio, aquela mãe literalmente parou de lutar com suas próprias forças, e entregou sua peleja para Deus. Ali, na margem do Nilo, Joquebede retira as mãos do leme da vida de seu filho, e Deus assume definitivamente a embarcação, conduzindo o cesto aos braços da princesa egípcia.
Se a obediência de Joquebede levou o menino rumo ao seu destino glorioso, foi a persistência de sua irmã Miriã, que o trouxe de volta pra casa. Enquanto o cestinho navegava entre juncos e crocodilos, levando consigo o infante que dormia em paz, ela o acompanha pela margem do rio. Com precisão cirúrgica, a criança acorda e chora no momento exato. É o “alarme” capaz de chamar a atenção da princesa. Ela ordena que o cesto lhe seja trazido, e embora saiba que aquela é uma criança hebreia, a empatia entre ambos é imediata, pois um “presente” do Nilo não se pode rejeitar.
Miriã entende a situação e percebe a oportunidade. Arriscando a própria vida, já que não poderia estar ali, se dirige a princesa e oferece os “serviços” de uma excelente “ama de leite”. Conhecendo a fama das mães hebreias, a princesa ordena que a mesma seja trazida a sua presença, e antes que aquele dia trágico em seu raiar chegasse ao fim, Joquebede trazia de volta para casa o seu filho, para de criá-lo em amor, escoltado e protegido pela guarda real e ganhando um excelente salário para isso. Com a mãe, Moisés aprendeu o temor do Senhor, e cultivou um amor profundo por seus irmãos.
Ana, por sua vez, viveu em um período onde a infertilidade era considerada uma enfermidade punitiva da parte de Deus, em decorrência de pecados cometidos pela mulher. Uma esposa que não gerava filhos, era descriminalizada pela sociedade, e muitas vezes, desprezada pelo marido, já que a poligamia era usual na antiguidade. Mesmo sendo estéril, e seu marido tendo uma segunda esposa que lhe dava filhos, Elcana, seu esposo, amava Ana acima de qualquer coisa, e dava a ela prioridades em tudo. Mesmo assim, aquela mulher se sentia profundamente angustiada e externava incisivamente sua tristeza, pelo fato do direito da maternidade lhe ter sido negado.
Outro fator agravante para a avanço depressivo de Ana, foi a atuação deliberada de Penina, a outra esposa de Elcana, que aproveitando-se do fato de gerar filhos, buscava constantemente posição de destaque dentro da casa, utilizando a infertilidade de Ana como uma arma ofensiva, pois sempre que este tema era evocado na família, a esposa “mais” amada ficava em posição de inferioridade, enfraquecida e fragilizada. Portanto, Elcana não conseguia entender sua esposa, e aquela que poderia ser sua melhor amiga e confidente, por possuir os mesmos anseios e instinto materno, acabava usando a dor de Ana como uma poderosa ferramenta de insultos contra ela. Diante de tal realidade, sem perspectiva para a realização de seu maior sonho, a pobre mulher não encontrava mais motivos para continuar viva, e assim decidiu que iria por um fim em sua própria vida, e deixou de se alimentar (I Samuel 1:8).
Como faziam todos os anos, Ana e Elcana subiram ao Templo de Siló para orar, e ali, a pobre mulher rasgou seu coração em lágrimas e gemidos. Enquanto orava, ela era observada pelo sacerdote Eli, que assentado em uma cadeira, assistia a bucólica cena. Devido a grande tristeza em seu coração, aquela mulher “literalmente” se jogou ao solo, e sua boca apenas balbuciava palavras, sem que sons audíveis fossem emitidos. Mais uma vez, Ana é incompreendida, desta vez por seu líder espiritual, que se aproximando dela, a acusa de estar embriagada. Quanta injustiça, pois naquele exato momento, em lágrimas, Ana fazia um voto ao Senhor, dizendo:
- Ó Senhor dos Exércitos, se tu
deres atenção à humilhação de tua serva, te lembrares de mim e não te
esqueceres de tua serva, mas lhe deres um filho, então eu o dedicarei ao Senhor
por todos os dias de sua vida, e o seu cabelo e a sua barba nunca serão
cortados (I Samuel 1:10:11).
Ao tomar conhecimento da história de Ana, imediatamente o sacerdote Eli abandona sua posição inquiridora, e age como um verdadeiro homem de Deus precisa agir: “Vá em paz, e que o Deus de Israel lhe conceda o que você pediu" (I Samuel 1:17). Bastaram estas palavras de animo, para que Ana tivesse suas forças revigoradas. A partir deste momento, as lágrimas cessam, a tristeza vai embora, seu semblante se transforma e ela volta a se alimentar (I Samuel 1:18). Na prática, Ana saiu do templo da mesma forma que entrou: sem nenhum filho em seu ventre e ainda estéril.
Ao tomar conhecimento da história de Ana, imediatamente o sacerdote Eli abandona sua posição inquiridora, e age como um verdadeiro homem de Deus precisa agir: “Vá em paz, e que o Deus de Israel lhe conceda o que você pediu" (I Samuel 1:17). Bastaram estas palavras de animo, para que Ana tivesse suas forças revigoradas. A partir deste momento, as lágrimas cessam, a tristeza vai embora, seu semblante se transforma e ela volta a se alimentar (I Samuel 1:18). Na prática, Ana saiu do templo da mesma forma que entrou: sem nenhum filho em seu ventre e ainda estéril.
Mas, agora,
ancorada nas palavras de Eli, ela tinha certeza que Deus atenderia o pedido
feito em oração. Ana não teve seu filho nos braços imediatamente, mas isso não
a fez perder a esperança readquirida, pois agora, tudo era uma questão de
tempo: O Tempo de Deus. E o que talvez nem ela soubesse, é que já na manhã
seguinte, o milagre começou a acontecer:
Na manhã seguinte,
eles se levantaram e adoraram ao Senhor; então voltaram para casa, em Ramá.
Elcana teve relações com sua mulher Ana, e o Senhor se lembrou dela. Assim Ana
engravidou e, no devido tempo, deu à luz um filho. E deu-lhe o nome de Samuel,
dizendo: "Eu o pedi ao Senhor". Quando no ano seguinte Elcana subiu com
toda a família para oferecer o sacrifício anual ao Senhor e para cumprir o seu
voto, Ana não foi e disse a seu marido: "Depois que o menino for
desmamado, eu o levarei e o apresentarei ao Senhor, e ele morará ali para
sempre" (I Samuel 1:19-22).
A mulher estéril
agora era uma alegre mãe. I Samuel 2:1-10 registra uma das mais belas passagens
bíblicas, popularmente conhecida como o “CÂNTICO DE ANA”. Este texto é na
verdade uma oração de agradecimento realizada por Ana, após receber do Senhor a
benção da maternidade. Ana não somente louva ao Senhor por sua fidelidade, como
também ressalta o fato de que a justiça provem de Deus, e que no tempo
oportuno, Ele agira contra os maus, em favor dos bons. Outra revelação inserida
neste contexto, é que após entregar seu pequeno Samuel no templo, onde o
menino cresceu para se tornar o maior e último juiz de Israel, um sacerdote
reformador e o homem responsável por ungir os dois primeiros reis da Nação
(Saul e Davi); Ana ainda desfrutou da companhia de mais seis filhos.
A mulher estéril
agora era uma árvore frutífera, cuja vida se encheu de alegria com muitas
crianças correndo pela casa. Para quem almejava um filho, “sete” parece um
número muito além das expectativas, mas é exatamente assim que nosso Deus
trabalha: Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais
abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós
opera (Efésios 3:20-21).
Marias, Joquebedes e Anas. Tantas “fulanas” e outras “sicranas”. Mães. Portadoras de vida. Emissárias do próprio Deus. Donas da semente. Que cada mãe, honre ao Senhor com a gestação e criação de seus filhos. Elas são chaves que abrem as portas do mundo para eles. Eles são chaves que abrem para elas as portas dos céus.
Marias, Joquebedes e Anas. Tantas “fulanas” e outras “sicranas”. Mães. Portadoras de vida. Emissárias do próprio Deus. Donas da semente. Que cada mãe, honre ao Senhor com a gestação e criação de seus filhos. Elas são chaves que abrem as portas do mundo para eles. Eles são chaves que abrem para elas as portas dos céus.
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