Quando se desconfia da bondade de Deus,
fica-se suscetível às ofertas de Satanás.
(Paschoal Piragine Jr)
Tem manhãs
que a gente acorda cheio de fé, dispostos a pegar o diabo pelo chifre e
mandá-lo de volta as profundezas de onde nunca deveria ter saído. E é exatamente
nestes dias, que Satanás encontra mais vulnerabilidades para nos atacar. Não
estamos numa tourada, onde o inimigo se lança em golpes cegos tentado empalar
com os chifres seu oponente. Ele é astuto, ardiloso e paciente. A arma preferida
do diabo não é seu “apêndice ósseo avantajado”, e sim uma “zarabatana” de longo
alcance, pela qual pode lançar seus dados incendiários na direção do alvo. Eu
sou o alvo e você também é. Então, esta coragem excessiva e irresponsável,
torna-se um convite para a fúria infernal, que nem mesmo precisa se esforçar
tanto assim... Geralmente, enquanto erguemos a espada invocando poderes que não
foram destinados a homens mortais, ingenuamente abaixamos o escudo. É o que
basta para o adversário, com um único tiro certeiro, causar danos geralmente irreversíveis...
A sensação de “super-crente” intocável e invencível, é tão frágil quanto perigosa. Somos
feitos de barro, e a excelência do poder está em Deus, que despeja parte deste tesouro
em vasos que deixam-se moldar. A estratégia do diabo é danificar o vaso,
gerando trincas e rupturas por onde o preciso conteúdo se esvai lentamente.
Sem perceber, ficamos cada vez mais “vazios” enquanto ainda nos sentimos “cheios”.
Prova é, que muitas vezes, mesmo sentindo-se preparado para um confronto
pessoal com o inferno, basta uma "carta da prefeitura", o "resultado do exame" ou
um "telefonema do banco" para implodir toda esta fé “inabalável”. Satanás não
precisa se desgastar num duelo de espadas, quando basta um sussurro pernicioso,
para derrotar crentes inflados, falastrões e desobedientes...
Isto mesmo... Desobedientes... A vitória contra o mal não passa por falácias e discursos ensaiados. É preciso um preparado adequado e treinamento constante. Conhecer o adversário, sem deixar-se corromper por ele. Manter intacto um arsenal de armas comprovadamente eficazes. Seguir à risca todo o planejamento do estrategista supremo. Nada de achismos egoístas, deduções lógicas, invencionices religiosas ou planificações mirabolantes alimentadas por crendices demagógicas. A fórmula já foi estabelecida, testada e aprovada. E a bula do sucesso não é segredo para ninguém...
Isto mesmo... Desobedientes... A vitória contra o mal não passa por falácias e discursos ensaiados. É preciso um preparado adequado e treinamento constante. Conhecer o adversário, sem deixar-se corromper por ele. Manter intacto um arsenal de armas comprovadamente eficazes. Seguir à risca todo o planejamento do estrategista supremo. Nada de achismos egoístas, deduções lógicas, invencionices religiosas ou planificações mirabolantes alimentadas por crendices demagógicas. A fórmula já foi estabelecida, testada e aprovada. E a bula do sucesso não é segredo para ninguém...
Efésios -
Capítulo 6.
Você conhece o argumento. Decorou a canção... O artigo da guerra! O mapa da conquista! Efésios 6 - Popularmente conhecido como o texto da “Armadura de Deus”. E todas estas afirmações são verdadeiras, ainda que um tanto... rasas. Há muito mais a ser destacado nestes "vinte e quatro versos" escritos por Paulo para a igreja estabelecida na cidade de Éfeso. Além do discurso armamentista e das referências bélicas (no tocante a guerra contra as hordas da maldade), existe um vasto contexto por muitos ignorado. Todo o escrito é um grandioso tratado a respeito da OBEDIÊNCIA. E não dá para isolar apenas os pontos coniventes a interesses pessoais, e despreza o que parece inconveniente. Tudo está intrínseco. O treinamento diário para as batalhas espirituais não acontece em regiões celestes. Ele se desenvolve no “aqui” e no “agora”. Relações familiares. Comportamento social. Capacidade de obediência. Respeito para com as normas estabelecidas.... Basta uma análise nos primeiros versos, para compreender que não se vence no mundo que é invisível, sendo inconsequente no mundo tangível. No Exército de Deus não existe lugar para soldados anarquistas! O Senhor busca recrutas compromissados com a honra e a honestidade, defensores dos princípios morais, éticos e familiares... O espiritual é quase uma consequência imediata de tudo isto...
Duvida? Então, vamos por partes...
Você conhece o argumento. Decorou a canção... O artigo da guerra! O mapa da conquista! Efésios 6 - Popularmente conhecido como o texto da “Armadura de Deus”. E todas estas afirmações são verdadeiras, ainda que um tanto... rasas. Há muito mais a ser destacado nestes "vinte e quatro versos" escritos por Paulo para a igreja estabelecida na cidade de Éfeso. Além do discurso armamentista e das referências bélicas (no tocante a guerra contra as hordas da maldade), existe um vasto contexto por muitos ignorado. Todo o escrito é um grandioso tratado a respeito da OBEDIÊNCIA. E não dá para isolar apenas os pontos coniventes a interesses pessoais, e despreza o que parece inconveniente. Tudo está intrínseco. O treinamento diário para as batalhas espirituais não acontece em regiões celestes. Ele se desenvolve no “aqui” e no “agora”. Relações familiares. Comportamento social. Capacidade de obediência. Respeito para com as normas estabelecidas.... Basta uma análise nos primeiros versos, para compreender que não se vence no mundo que é invisível, sendo inconsequente no mundo tangível. No Exército de Deus não existe lugar para soldados anarquistas! O Senhor busca recrutas compromissados com a honra e a honestidade, defensores dos princípios morais, éticos e familiares... O espiritual é quase uma consequência imediata de tudo isto...
Duvida? Então, vamos por partes...
Verso 1:
Filhos, obedeçam
aos vossos pais, assim como vocês tem obedecido ao Senhor. Há justiça nesta obediência.
Verso 2:
Honrem vossos
pais, pois há uma promessa aos obedientes.
Verso 3:
Filhos obedientes,
terão uma vida mais longa, próspera e bem-sucedida.
Verso 4:
Pais, sejam responsáveis
e coerentes na criação de seus filhos. Não os incite ao ódio, a ira e ao desrespeito.
Não os irrite sem motivos. Tenha como base de educação, os conselhos do Senhor
e os ensinamentos de Cristo.
Verso 6:
Exerçam com
dignidade as tarefas do seu dia a dia. Trabalhem com esmero. Deixe que Cristo
seja seu parâmetro de comportamento em todas as esferas sociais.
Verso 7:
Tudo que vier
a mão para fazer, independente "do que" e "a quem", faça como se estivesse
fazendo para o próprio Deus.
Verso 8:
Lembre-se
que é o Senhor (que conhece as intenções do coração), é quem dará a recompensa final de cada trabalho. Seja para
empregados ou patrões. Servos ou senhores. Ricos ou pobres. Negros ou brancos. Pastores ou ovelhas. Petralhas ou coxinhas....
Verso 9:
Tratem a
todos com dignidade e respeito. Dinheiro não faz de você um ser humano melhor.
Posição social não determina caráter. Jamais se baseie em qualquer prestígio
que desfrute para ofender, ameaçar ou menosprezar qualquer pessoa. O próprio
Senhor tomará para si a afronta sofrida pelos humilhados, e Ele não faz acepção
de ninguém.
Verso 10
Quem
respeita seu próximo, também respeita à Deus. Aquele que demostra um
comportamento ilibado no que tange as coisas da Terra, está apto a se embrenhar em batalhas nas dimensões espirituais...
Somente a
partir deste ponto, nos é revelada a famosa “ARMADURA DE DEUS”, disponibilizada
ao cristão fiel e obediente aos princípios antes citados. A ordem
inicial é para fortalecer-se em Cristo, na força de “seu” poder, deixando claro
que não temos condições naturais para suportar tamanha batalha. Em seguida, é
explicitado que a função prática desta armadura é a resistência, e não o
ataque. Com ela, poderemos “estar firmes” contra as "astutas ciladas" do diabo, e
não agir afim de “desarmá-las” lançando mão de conhecimento meramente teórico. Esta é uma atribuição do próprio Deus, aquele que realmente sabe o que faz. E o faz com perfeição...
A primeira
“peça” revelada é um tipo de malha que deve cingir o lombo, funcionando como
uma base de toda a armadura. A VERDADE.
Sua
importância se deve exatamente ao fato de Satanás ser repelido pela fidedignidade,
já que vive numa dimensão de engôdos e enganos, sendo atribuída á ele, a paternidade da mentira (João 8:44). A Bíblia também afirma que os mentirosos
não herdarão o Reino dos Céus (Apocalipse 22:14:15). A verdade, por sua vez, liberta
e santifica. Sem ela, as demais peças da ARMADURA simplesmente deixam de ter
qualquer funcionalidade. Pelo menos, sobre a vida de quem se reveste de auto
enganação.
Próximo passo... Vestir-se com a COURAÇA DA JUSTIÇA.
A couraça
era uma armadura feita de metal ou couro, usada por soldados sobre o peito e as
costas para protegê-los de golpes inimigos em órgãos vitais. Aqui, estamos
falando da Justiça de Cristo, imputada por Deus e recebida pela fé. Ela guarda
os nossos corações contra as acusações de Satanás e protege o nosso interior
contra seus ataques mortais, cuja intenção é sempre plantar sementes perniciosas
na mente e no coração humano. Delas eclodem raízes de amargura e brotam árvores
produtoras de frutos amargos, que apodrecem ainda nos galhos, envenenando a
alma humana.
Dorso
protegido, agora é a vez de proteger os pés. Chegou a hora de calça-los na
preparação do EVANGELHO DA PAZ.
Numa zona de
guerra, os pés sempre estarão expostos a perigos de armadilhas, irregularidades
do terreno, tropeções e até fragmentos cortantes. Por muitas vezes, os pés estão
desprotegidos pelo nosso raio de visão e vulneráveis aos perigos escondidos na
estrada, sendo também uma porta de entrada para doenças, vírus e bactérias. O
salmista Davi testifica que a Palavra de Deus é lâmpada para seus pés e luz em
seu caminho (Salmo 119:105). Só conseguiremos avançar por territórios inóspitos
com segurança, se nossos pés estiverem protegidos pelo Evangelho de graça,
misericórdia e poder, guia fiel mesmo em veredas tortuosas e fonte de luz em
rotas de escuridão. Proteção contra ferimentos cutâneos. Lembre-se sempre que
em Gêneses 3:15, o próprio Deus advertiu que aquele que ferisse a cabeça da
serpente, seria ferido de volta no calcanhar... Cristo suportou este ferimento
e se mostrou imune ao veneno... Nós, por outro lado, sucumbíramos sem
possibilidades regeneração, com a alma completamente necrosada. Não dá para andar descalço...
Já nas mãos,
é obrigatório o uso do ESCUDO DA FÉ.
II Coríntios
5:7 revela que nossa caminhada é por Fé e não por vista. Logo, cada passo que
damos neste terreno espinhoso precisa ser primeiramente dado "em fé"e "por fé".
Esse escudo é nossa confiança total e irrestrita em Deus, tendo a certeza que
ele é o guia protetor, socorro bem presente que não falta na tribulação. Munidos
desta confiança, não temos mais motivos para lançar mão de ataques inconsequentes contra as "portas infernais", pois sabemos que Deus é quem derruba os ""portais do
inferno. Ele guerreia por nós, e nós nos calamos... No visível e no invisível...
No agora e no depois... Simples assim...
O CAPACETE
DA SALVAÇÃO é o ultimo item de defesa, e surge como a garantia de justificação, o que protege nossa
mente das possíveis duvidas lançadas por Satanás. Arma usada a exaustão pelo inimigo, por sua eficiência em minar a fé, a devoção e o primeiro amor, até mesmo nos corações mais convictos.
Esta é uma
peça de suma importância, pois qualquer ferimento na cabeça, pode trazer danos
irreversíveis. Os dardos e as flechas de Satanás estão sempre revestidos por um
tipo veneno que age em nossos pensamentos. Com o tempo, a mente fica vazia, e
se torna uma oficina onde o diabo fabrica o que bem entender. Redimensiona as
culpas do passado, mesmo que o próprio Deus já as tenha tornado nulas. Ele
também problematiza pequenas questões hodiernas, transformando-as em empecilhos
para uma vida plena e feliz. Com isso, o futuro projeta-se nebuloso e inseguro.
Neste ponto, deixamos de confiar em Deus e em sua salvação, e Satanás nos ganhou
para si. Quando o inimigo conquista a mente, a alma sucumbe... Então, proteja a
cabeça. Reforce a segurança. Asperja o sangue de Cristo em cada umbral. Cabeça
protegida, coração resguardado. Mantenha os pensamentos guardados em Deus, cofre
onde nenhuma força maligna pode penetrar.
O último
elemento desta armadura é também o único item de ataque em toda a lista: A
ESPADA DO ESPÍRITO.
O apóstolo
Paulo identifica esta espada como sendo a Palavra de Deus. Não a "sua" palavra, a "minha" palavra... Nem a palavra do reverendo fulano ou do apostolo beltrano... Nada disto... A PALAVRA DE DEUS... Não a palavra pregada apenas no altar da sua igreja, e tampouco a palavra reverberada apenas no altar da minha congregação... Palavra de Deus. Imutável. Universal. Intransgredível... Esta é de fato, a única arma
que o cristão está autorizado a usar contra Satanás... Quando foi tentado no
deserto, o próprio Jesus se fez valer desta ferramenta, citando por três vezes
o livro de Deuteronômio, repelindo com as Escrituras, todos os ataques do
maligno. (Mateus 4:1-10). Outro exemplo grandioso pode ser encontrado no verso
9 da epístola de Judas, onde nos é revelado que quando Moisés morreu, Satanás
tentou usurpar seu corpo. Miguel, comandante dos exércitos angelicais foi
enviado para intervir, porém se recusou a um confronto direto, usando como arma
as palavras do próprio Deus: - O Senhor
te repreenda. Jó, ao ser tocado por Satanás, embora não conhecesse textos
Bíblicos para refuta-lo, o venceu através da adoração (Jó 1:20, 2:10, 42:10)... A ordem é
sujeitar-se a Deus em obediência, resistir ao diabo usando a Armadura de Deus,
e então “ELE”, fugirá de nós! (Tiago 4:7).
Vença ao Inimigo, sem precisar encostar nele! Quem se atreve a enfrentar Satanás com armas alternativas que não seja a PALAVRA DE DEUS, não encontrará legalidade de ataque e estará espiritualmente desprotegido. Fúria tola. Coragem irresponsável. Ataque fadado ao fracasso... A derrota do cristão no enfrentamento com Satanás nunca se dará por falta de munição, falha de estratégia ou displicência de comando. Ela sempre será um efeito colateral da desobediência... Até mesmo nas questões mais simplistas do dia a dia.
Vença ao Inimigo, sem precisar encostar nele! Quem se atreve a enfrentar Satanás com armas alternativas que não seja a PALAVRA DE DEUS, não encontrará legalidade de ataque e estará espiritualmente desprotegido. Fúria tola. Coragem irresponsável. Ataque fadado ao fracasso... A derrota do cristão no enfrentamento com Satanás nunca se dará por falta de munição, falha de estratégia ou displicência de comando. Ela sempre será um efeito colateral da desobediência... Até mesmo nas questões mais simplistas do dia a dia.
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