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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Eu. Você: Minhocas!


Você não toma a decisão de empenhar-se em levar homens a Cristo. 
Você escolhe a Cristo e imediatamente encontra-se nessa atividade.
(Joe Blinco)


Aparentemente, Jesus me bloqueou no Facebook. Por mais que eu procure, não consigo encontrar seu perfil. Já busquei por “Messias”, “Cristo”, “Yeshua”, “Salvador”, e uma infinidade de outros nomes pelos quais Ele é conhecido ao redor do mundo. Nada.... Somente fakes e impostores. Nenhuma página oficial. Também não o tenho encontrado no WhatsApp, Instagram ou qualquer outra mídia social. Na verdade, nunca vi uma única foto sua publicada, e nem mesmo qualquer artigo que Ele tenha assinado pessoalmente. E nos livros acadêmicos de história, sequer mencionam sua existência... Por mais que pesquise, não consigo saber em qual cidade Ele se “escondeu” nos últimos anos, ou o código postal da rua em que mora atualmente... Pessoa difícil de encontrar, este tal de Jesus... Se alguém tiver qualquer um de seus contatos, por gentileza, me encaminhe com urgência. Pode ser o endereço, telefone, e-mail, Linkedin... Tanto faz... Também gostaria muito de receber uma fotografia do Cristo, mesmo seja um retrato “preto e branco” no formato 3 x 4... Sonho com o dia que terei uma imagem do meu Senhor guardada na carteira... Mas, pelo que parece, Jesus não tem mantido uma vida midiática muito produtiva. Sequer, tem visitado seus amigos. Na verdade, até onde sei, já fazem dois mil anos que Ele falou com alguém pessoalmente pela última vez... E mesmo assim, sua presença nunca deixou de ser desejável... E sentida.

Quarenta e três dias após a crucificação, Cristo subiu aos céus com a promessa de um retorno vindouro. E desde então, esperamos sua volta. Gerações inteiras já se passaram, e a esperança da glória nunca foi abandonada. Jesus de fato nunca retornou a Terra (pelo menos, não na forma como temos idealizado), e mesmo assim, ainda cremos piamente em sua volta. E porquê? Simples... Ele é fiel em suas promessas, e nunca deixou de cumpri-las integralmente. Na vida, na morte e na ressurreiçãoE sabe qual foi a última delas?

Eu estarei com vocês todos os dias, até que os séculos deixem de existir... 
(Mateus 28:20)

E realmente, Ele tem estado entre nós, mesmo tendo voltado ao Reino do Pai, onde pessoalmente coordena a adequação da Nova Jerusalém, cidade celestial que brevemente abrirá suas portas para a chegada dos milhares de salvos em Cristo. Como está “duplicidade” é possível? Simples também...  Jesus se foi, mas nunca nos deixou de fato. Ele se faz presente entre nós através de seu “Santo Espírito”. Dez dias após a ascensão de Cristo, o “Parakletos” (o “outro” que é igual), foi enviado diretamente dos céus para edificar, fortalecer e consolar os discípulos remanescentes. E todos foram cheios de poder e unção. Se Jesus era o próprio Deus encarnado, o Espírito Santo se revelou o próprio Jesus presente no âmago da sua igreja. E cá estamos nós, dois milênios já passados, ainda partilhando da companhia de Jesus, pois o Consolador jamais se ausentou, mesmo que as vezes tenha sido desprezado.

Jesus se faz presente em nosso meio através do Santo Espírito. Isto é um fato evidenciado pela fé. E esta certeza, me leva a próxima consideração inquietante... O Espírito Santo também me bloqueou no Facebook. Jamais recebi convites para curtir sua fan page ou print´s de postagens por Ele realizadas. Na verdade, nunca conheci alguém que o tenha visto a olhos nus, ou consiga descrever com precisão os detalhes de sua personalidade. Até sentimos seu toque acalentando a alma, mas jamais conseguimos tocá-lo com as pontas dos dedos. Mesmo assim, a limitação do “tato” humano, não neutraliza a existência do intangível. Deus é espírito, e procura por aqueles que o adorem em “espírito e verdade”.

Entretanto, alcançar esta condição, requer mais que apenas teologia rebuscada. É preciso discernimento espiritual para compreender os mistérios de Deus, e o homem natural perdeu por completo tal aptidão. Em regra geral, cremos no que vemos e acreditamos naquilo que se pode tocar. Logo, a crença no “Filho de Deus” (bem como em seu PAI) se dá basicamente por fé, já que ciência e história tentam “comprovar sua inexistência (????)” desde que o mundo é mundo. Mesmo assim, milhares de pessoas abrem mão de constatações científicas e se apegam na crença do Deus invisível. E nenhuma tecnologia moderna foi capaz de abalar a convicção de quem fez esta escolha.

Sabe o motivo?

Você!

Isto mesmo. Você. Eu. Nós. Quando entregamos nossa vida a Cristo, nos tornamos testemunhas de seu poder. Prova irrefutável do amor mais que perfeito. Personificação visível de uma existência que olhos carnais não podem ver. O mundo conhece Jesus através de seus discípulos... Seus Servos... Seus Amigos... O meu perfil no Facebook é uma vitrine onde Cristo é exposto todos os dias. O comportamento social que apresento no trabalho (na escola... na igreja) é o cartão de visitas que Deus distribui diariamente aos homens. Simples assim... Desde os primórdios do cristianismo, não temos registro de Deus se materializando para conclamar juízos ou proclamar misericórdia. Há séculos Jesus não sobe numa montanha para impactar as multidões com ensinamentos reveladores. E quem pode afirmar a cor da gravata mais usada pelo Espírito Santo? Ninguém nunca o viu! Mas as pessoas nos vêem.... Elas observam nossa vida. Analisam comportamentos. Discutem nossas opiniões. Somos a janela pela qual elas vislumbram os céus. O testemunho de um cristão é a mais poderosa de todas as pregações. Potencial que as vezes desconhecemos... Ou subestimamos.

Meu tio Marcos Gomes, hoje é um pastor na Assembleia de Deus, mas antes de sua conversão, era mais conhecido como o “terror do vestiário da empresa”. Em suas próprias palavras, ele não passava de um homem "sem raça, desgraçado, iníquo, miserável e pecador". Dono de um palavreado chulo, gostos duvidosos e adapto de práticas... digamos... abomináveis, seu nome era referência de mau comportamento e influência negativa. Na sua boca, todo crente era safado e os pastores não passavam de uns pilantras mentirosos. Pois bem... Meu pai, Pr. Wilson Gomes, orou pela vida do irmãozinho caçula durante vinte e três (longos) anos... Aparentemente, nenhum resultado produtivo, até que num domingo qualquer, após atender o convite para participar do Culto da Família, o “Marquinhos”, como era chamado na intimidade do lar, aceitou a salvação na pessoa de Jesus. E na mesma hora, virou crente de verdade! Na segunda feira, assim que chegou no trabalho, fez questão de contar para todos sobre a sua decisão de fé. E como era de se esperar, ninguém levou aquela conversão a sério. Um senhor de cabelos grisalhos até comentou:  - Para de história Marcão!  Você virou crente? O diabo vai se converter antes de você! Porém, nos dias seguintes, todos perceberam a transformação. O linguajar mudou. As atitudes já não eram as mesmas. E pouco a pouco, todos puderam testemunhar a transformação que o evangelho é capaz de desencadear na vida do homem pecador, o elevado ao status de “Servo de Deus”. Alguns meses depois, presenciei aquele mesmo senhor que duvidou da conversão do Marcos, usando sua vida como referência do poder de Jesus. Lá estava ele “ministrando” a um outro colega de comportamento questionável, quando soltou a icônica frase: - Jesus mudou a vida do Marcão... Mudar a sua vida vai ser fácil para Ele!

Entendeu o mistério? Jesus se revela aos homens através de nossas vidas. Uma honra imensurável e uma monumental responsabilidade. Talvez os anjos se saíssem melhor na anunciação do Evangelho, mas que testemunho teriam para dar? As miríades celestes são compostas de criaturas perfeitas, alvas, imune a enfermidades e traumas. Nós, relés mortais, somos bem mais perniciosos. Pecamos por prazer, fazemos o mal sem ao menos perceber e propositalmente nos afastamos de tudo o que é bom. Aí vem Jesus... Seu sacrifício nos reaproxima de Deus. O Santo Espírito nos inspira rumo ao céu... E mesmo assim, continuamos a não enxergar sua face como ela é de fato. Porém, a espelhamos ao mundo. Somos curados. Resgatados. Transformados. É a metamorfose não passa desapercebida... Se você é um dos muitos salvos em Cristo, é porque viu a glória de Deus refletida em alguém. Enxergou a graça que emana da Cruz na vida de outras pessoas. Testemunhou a presença do Espírito Santo no comportamento de terceiros. Gente como você, agindo de forma diferente ao que seria habitual. Compartilhando paz em ambientes de guerra. Pregando amor em meio ao ódio. Distribuindo sorrisos mesmo que só existam motivos para dor, choro e lamento. Sal da Terra. Luz do Mundo. Cidade edificada sobre a Rocha. Parâmetro para uma vida diferenciada...

Quem atrai as almas para Jesus não são as placas das igrejas e as ideologias da religião. Estas são iscas lançadas para curiosos e interesseiros... Pessoas que buscam prebendas e sinecuras. Quem realmente tem sede de Deus e almeja ser transformado por Cristo, é atraído pelo testemunho dos discípulos. O ensino é  posterior ao exemplo. E sempre foi assim...

Quando escreveu seus “tratados” sobre a vida e a obra do “Filho do Homem”, Lucas reservou muitas páginas para narrar a continuidade do ministério de Jesus através de seus seguidores. Mesmo subindo aos céus, a presença, o ensinamento e o comportamento de Cristo eram notórios nos “Atos dos Apóstolos”. Ensinavam o que tinham aprendido. Repartiam o que tinham recebido. Eles transpiravam o cheiro suave da Rosa de Saron, e o mundo não podia ignorar o excelente aroma desta flor preciosa. O evangelista é enfático ao apresentar a igreja se organizando como uma instituição, ganhando forma e doutrinas. Fica evidente um senso de prioridade muito bem delineado pelos discípulos, que se mantiveram irredutíveis em Jerusalém, esperando a capacitação espiritual prometida. Neste meio tempo, “todos” se ajuntaram no cenáculo, perseverando “unanimes” em oração. Se o recebimento do Espírito Santo abriu definitivamente as portas da igreja, podemos seguramente dizer que a unidade apostólica foi o “tapete de boas vindas”. A oração contínua de 120 irmãos resultou na conversão massiva de mais de 3.000 almas, assim que o primeiro “sermão público” foi ministrado no fechamento da festa de Pentecostes (Atos 2:41-41).

Nos dias que se seguiram, este número só fez aumentar, e a Igreja rapidamente ultrapassou a marca de 5.000 novos convertidos (Atos 4:4). O segredo de tamanho crescimento é revelado em Atos 2:42-47 e ratificado em Atos 4:31-35. A Igreja, como um todo, se mantinha fiel aos ensinamentos apostólicos, nas orações, na comunhão e no partir do pão. Entre eles não havia gente necessitada, pois aqueles que “tinham” repartiam com os que “não tinham”. Faziam refeições comunitárias, onde comiam juntos em alegria e humildade de coração. Todos cultivavam a mesma fé e tinham tudo em comum, sendo hospitaleiros uns para com os outros. Perseveravam em união louvando a Deus, e "caindo na graça do povo". O amor era uma pregação prática e incessante, despertando interesse de todo tipo de gente por aquela nova fé. Uma vez atraídos pelos laços de fraternidade tão presente entre os cristãos, os congregados eram impactados pelo poder residente na pregação dos apóstolos, que cheios de unção testificavam sobre a ressurreição de Cristo e ministravam a Palavra de Deus com tamanha ousadia (ao ponto dos alicerces do templo serem abalados), operando em nome de Jesus grandes sinais e prodígios maravilhosos.

O testemunho dado pelos primeiros cristãos foi o alicerce que sustentou a expansão do evangelho sobre a terra. Antes de vislumbrar-se com os milagres e admirarem-se com as mensagens, a sociedade foi impactada pelo comportamento das pessoas. Quem professava a Cristo, não o fazia apenas com palavras... Expressava a essência de Jesus em seu modo de viver. Quando os romanos se incomodaram com o crescimento do cristianismo dentro do Império, perseguiram e aprisionaram os cristãos, levando centenas deles para o coliseu de Roma, afim de entreter  a plateia. Desarmados, eles eram lançados na arena, para enfrentarem “mano a mano” a fúria de  leões famintos. Ali estava um aviso claro: - QUER SEGUIR A CRISTO? UMA MORTE TERRÍVEL SERÁ TEU DESTINO. Mesmo assim, após cada sessão de barbárie, o número de convertidos aumentava inexplicavelmente. O público não ficava assustado.... Eles se admiravam com aquilo que viam nas areias ensanguentadas. Homens, mulheres, velhos e crianças se reuniam no centro da arena, e de mãos dadas, oravam e cantavam enquanto eram despedaçados pelas feras. Quer testemunho maior do que este? As pessoas nas arquibancadas queriam entender a motivação. Conhecer a inspiração que impulsionava tamanha ousadia, coragem e fé. De onde vinha a paz que mantinha os cristãos em estado de felicidade mesmo diante da morte? Em busca destas respostas, milhares se entregaram a Jesus... A igreja nunca cresceu tanto, em tão pouco tempo... Gente inspirando gente... Cristo sendo apresentado aos homens através da fé de outros homens... Ovelhas gerando ovelhas e mais ovelhas...

Todo indivíduo que se propõem a seguir a Cristo e cumprir seus mandamentos, traz sobre si a responsabilidade da grande comissão confiada aos primeiros discípulos: - Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.  E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados (Marcos 16:15-18). Não dá para fugir desta responsabilidade... "Todos” os cristãos foram “enviados” para a missão especial de anunciar o Reino de Deus, incluindo "eu" e "você". Richard Baxter, grande líder puritano na Inglaterra, certa vez declarou que não se lembrava de nenhum pecado do qual sua consciência o acusasse e julgasse tanto, como o de ter feito tão pouco pela salvação da alma dos homens e de não ter se empenhado mais fervorosa e intensamente em suas conversões. E esta é uma vida de deveres e direitos. Aquele que renuncia a si mesmo, vivendo por Cristo, recebe a honraria de ser um representante legal do Reino dos Céus em suas “embaixadas” terrestres. - De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse (II Coríntios 5:20). Um embaixador é o representante máximo do chefe de um Estado em outro Estado. Em outras palavras, o que Paulo esta dizendo é que somos representantes legais de Cristo neste mundo. Falamos por Ele aqui na Terra, e Ele fala por nós no céu. E que este "transito" entre as duas esferas,  precisa ser usado de forma produtiva... Para o missionário americano David Brainerd o importante não era “onde” ou “como” viver, nem mesmo as dificuldades a se atravessar, tudo o que importava er a ganhar almas para Cristo... Ele estava absolutamente certo...

E você não precisa ser um eloquente orador para cumprir este chamado. Nossa pregação não necessita de palavras. Por vezes, a mensagem mais impactante consiste exatamente no silêncio. Até porque, quanto maior é a “quietude”, mas aprazível se torna a “leitura”. E as pessoas precisam “ler” para conhecer o amor do Pai, a graça de Filho e a consolação do Espírito Santo. E não estou falando de leitura bíblica, pois este já um segundo estágio. Falo da leitura de uma carta que Cristo redigiu a mão e enviou aos homens: VOCÊ. SUA VIDA...

Quando escreveu sua segunda carta aos Corintos, Paulo discorreu sobre as motivações de seu ministério: - Eu não negocio a Palavra de Deus, visando lucros e ganhos pessoais. Em Cristo, falo com sinceridade, pois sei que fui enviado até vocês pelo Senhor. Exatamente por isso, não preciso que me seja enviada uma carta de apresentação assinada por vocês... Vocês são esta carta, escrita em meu coração, conhecida e lida por todos que me veem... Uma carta redigida pelo próprio Cristo, usando como tinta o Espírito do Deus Vivo... Não em tábuas de pedras, mas sim nas tábuas do coração humano (Adaptado de II Coríntios 2/3).

Cartas escritas nos céus e endereçadas aos homens. Deus é o remetente e a humanidade é a destinatária. O Espírito Santo é Sedex. Nós somos a carta! A salvação vem através do amor de Deus, mediante a fé em Cristo Jesus. O Espírito Santo é o guia que conduz a "Noiva" rumo as Bodas do Cordeiro. Os olhos humanos não podem ver além do carnal. Não enxergam o divino. O coração natural não se quebranta com o Calvário.  Mas, nós somos de carne e osso, visíveis a olho nu. Podemos tocar e ser tocados. Falar e sermos ouvidos. E é assim que Deus tem interagido com a humanidade depois do Éden. É desta maneira que Cristo tem se feito presente entre os homens após ter regressado os céus. Jesus caminha na Terra pelos nossos pés. Fala com as pessoas através da nossa voz. Ministra cura aos enfermos através de nossas mãos. Contempla a necessidade do oprimido pelos nossos olhos. Mantém uma conta no Facebook usando nosso login e senha. Está presente em cada palavra dita e em toda decisão tomada. Cristo aparece nas minhas fotos, nos meus textos e nas mensagens secretas. Somos o imã, enquanto Ele é o magnetismo. Querendo você ou não.... Gostando você ou não...

- Fui crucificado com Cristo! Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim (Gálatas 2:20).

Deixe me explicar tudo isto lançando mão da boa e velha sabedoria brejeira. Imagine que este mundão é um lago cheio de imundícias, cuja contaminação, pouco a pouco está extinguindo toda a vida. Neste caso, as pessoas são os peixes. Por causa da coloração escura destas águas, os cardumes não conseguem enxergar para além da superfície, e pouco a pouco, vão sucumbindo ao veneno impercebível. Lá em cima, existe alguém que deseja tirá-los deste ambiente vil, e transportá-los para águas límpidas e tranquilas. Um a um... Porém os peixes estão acomodados à sujeira e desapercebidos em meia a turbulência... É preciso um chamariz...  

Borá Pescá?

Deus é a vara de pesca. Seu braço forte alcança as extremidades do mundo, mas sua santidade não permite que Ele tenha contato com a água suja. Então, temos Cristo, a linha prateada que se liga ao Pai, ao mesmo tempo que imerge no lago pútrido, vivendo em loco as agruras de “ser” peixe. Na ponta desta linha, um anzol chamado Espírito Santo. Uma vez que o peixe é fisgado, o amor de Deus, a graça de Jesus e as consolações do Espírito se tornam reais em sua vida. Ciência do pecado e juízo, promovendo arrependimento e redenção. O problema é que a vara já está a postos por tempo demais. A linha se mantem esticada, apontando a saída do abismo, e o anzol continua ali, reluzente como um farol acesso, avido por chamar a atenção dos cardumes. Não funciona... Os peixes não se interessam por esta luz.... Estão desesperados por matar a fome, e nada veem além das próprias necessidades. Logo, para a pescaria ser produtiva, é preciso ter uma “isca” no anzol. Uma isca com a qual os peixes possam se identificar...  Algo para despertar-lhes o interesse e evidenciar a provisão que tanto procuram... 

Deu para entender?

Em todo caso, me permita explicitar ainda mais... Deus é a vara. Jesus é a linha. O Espírito Santo é o anzol. E quanto a mim e a você? Minhocas! Minhocas suculentas e apetitosas atraindo os peixes na direção do céu! 

A alegria de ganhar uma alma é indescritível. Quando ganhamos uma alma ficamos possuídos de paixão pelas almas. Ganhe uma e você desejará uma multidão (John Henry Jowett) 



2 comentários:

  1. Texto magnífico! Testemunho lindo da sua famíli(tio)...Deus abençoe!

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  2. Maravilha de texto, benção do céu, Deus continue usando e o abençoando toda família.

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